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A qualidade do MP3, de 128, 192 e 320kbps há algumas diferenças, se for ouvir em um som mais potente, ou se for gravar em um CD de áudio, da pra sentir alguma diferença entre as qualidades de um mesmo MP3. A sua taxa de compressão é medida em Kbps, sendo 128kbps a qualidade padrão, na qual a redução do tamanho do registo é de muro de 90%, ou seja, uma razão de 10:1. A qualidade pode chegar a até 320kbps, a qualidade máxima, na qual a redução do tamanho do registo é de muro de 25%, ou seja, uma razão de 4:1. Há também outros níveis de qualidade intermediários porquê 192kbps, 256kbps, cuja escolha depende da relação dispêndio-obséquio desejada de o tamanho do registo pode ser reduzido em detrimento da fidelidade do som. Kbps é uma medida de volume de dados, assim porquê o gigabit e o megabit. Uma musica de 320kbps ocupa mais espaço de memória em um PC ou no cartão de memória do que um registo de 128kbps, provavelmente porque a musica de 320kbps é maior, mas às vezes pode não ser assim. Não depende somente do tamanho, depende também da qualidade do som, se a musica é muito agitada e tem muitos instrumentos. Quanto maior a taxa, maior o registo e maior a qualidade. Porém, dificilmente você sentirá alguma diferença na qualidade das duas. S método de compressão com perdas empregado na compressão do MP3 consiste em retirar do áudio tudo aquilo que o ouvido humano normalmente não conseguiria... perceber, devido a fenômenos de mascaramento de sons e de limitações da audição humana (embora pessoas com ouvido integral possam perceber tais perdas). Uma taxa boa para se usar é 192kbps, pois o som fica limpo e não ocupa tanto espaço na memória. Veja aquém a classificação das três principais taxas de compressão:
Qual é a melhor qualidade do MP3? 128, 192 ou 320kbps? Com informações de (Fonte):Guia da Tecnologia Pesquisas:
Tags 320kbps, melhor, qual, qualidade Junho 30, 2019 • 16 min de leitura
Talvez você seja um músico que teve o difícil trabalho de aprender teoria de audio, escrever e arranjar suas músicas, praticar, gravar, e agora quer mostrar seu trabalho ao mundo. Qual o melhor formato de audio para distribuir sua gravação? Ou talvez você seja um amante de música procurando o melhor jeito de organizar sua coleção. Pode ser que sua coleção venha de CDs ou vinis, ou até mesmo baixada digitalmente. Qual o melhor formato de audio pra guardar sua coleção? Escolher o formato certo de arquivo é importante. Por um lado, o formato escolhido afeta a fidelidade do som. No entanto, o formato escolhido também limita quais aparelhos serão capazes de reproduzir seus arquivos. Neste guia, vamos explicar sobre os diferentes formatos de áudio disponíveis, o que oferecem e como usá-los da melhor forma possível. Mas antes, vamos entender o que são arquivos de áudio digital. Em resumo, qual é o melhor formato de audio para você?Para escolher qual é o melhor formato de arquivo de áudio para usar, você precisa pensar no propósito de cada arquivo. Aqui estão alguns usos comuns, com sugestões sobre os melhores formatos de áudio para cada um: Se você é artista…
Se você é ouvinte ou colecionador…
Entendendo arquivos digitais, para entender o melhor formato de audioQuando uma música é gravada, o microfone capta as ondas sonoras do ar e as converte em um sinal elétrico. Na gravação analógica, o gravador guarda aquele som captado pelo microfone, em forma de sinal de áudio contínuo. Isso é gravado em um meio físico, como um vinil ou uma fita. Na gravação digital, as ondas sonoras não são contínuas – elas são transformadas em uma série de pequenos sinais digitais. Estes sinais são como pedaços da música. Similar à forma como uma câmera digital transforma uma imagem em milhares de pixels. Este dado digital jamais será exatamente igual a onda do som original, assim como você não pode obter uma curva perfeita em uma imagem através de pequenos quadrados (pixels). Mas quanto menor os sinais que o computador cria, mais perto estará das da onda original. Com sinais digitais o suficiente, você eventualmente alcançará um ponto em que o ouvido humano não consegue notar a diferença entre o som digital e música original. Novamente, é como em fotos digitais – quanto mais pixels, mais real a foto irá parecer, chegando ao ponto em que o olho não consegue mais notar que a foto digital é diferente da imagem real, chegando ao ponto em que uma imagem contém tantos micro quadrados que eles realmente parecem conseguir criar curvas perfeitas. Qualidade inicial do arquivoHá diferentes tipos de formato de áudio que usam diferentes densidades de sinal. Esta densidade de sinal determina a qualidade de som que o arquivo terá. Se você está gravando música em um computador, o computador irá salvar o áudio com a resolução (sample rate) que você escolher em sua DAW na hora de gravar. Se você está convertendo gravações analógicas para digital, é o mesmo como se tivéssemos gravando o som direto de um microfone: é necessário, em algum ponto, escolher a sample rate em que aquele áudio será gravado, entre outras configurações que determinam a qualidade da conversão. Vamos dar uma olhada nas diferentes categorias de formatos, começando por aqueles de maior qualidade. Com essa seleção você será capaz de escolher o melhor formato de audio para a sua situação. Lossless (“sem perdas”): O melhor formato de audio para qualidadeUm formato de áudio lossless é um formato capaz de manter a quantidade máxima de dados do sinal original. Desde que apropriadamente configurado, este tipo de formato será o mais próximo do som original que você vai conseguir. Se o seu arquivo original já é digital e você está convertendo-o, os arquivos lossless são capazes de manter 100% da fidelidade do arquivo original. Chamamos então esses formatos de “lossless” pois eles não tem perda de qualidade de som. Lossless significa “sem perdas” em inglês. Os formatos lossless dão a mais autêntica, “como se você estivesse ali”, qualidade de som possível de uma gravação digital. Isso os torna muito atraentes em termos de qualidade de audio. Mas por conterem um grande número de sinais digitais, os arquivos são pesados. Alguns dos formatos lossless podem ser comprimidos de forma que o tamanho do arquivo seja reduzido; outros não permitem qualquer compressão. Mas em geral o resultado será um arquivo maior do que um com perdas. Se feito errado, lossless pode ter perdas, SIM!É importante citar que arquivos lossless não tem a capacidade de aumentar a qualidade de um arquivo ou gravação! O máximo que ele consegue fazer é não fazê-la perder mais. Um dia convertido para o digital, é impossível subir de qualidade! (converter o sinal para o analógico e gravá-lo novamente não resolve isso, ok?) A conversão está sempre limitada pelo gargalo da resolução (sample rate, e algumas outras configurações) da primeira gravação. Arquivos Lossless devem ser pensados como mantenedores da qualidade do som. Ou seja, eles “não pioram” o som. Em outras palavras, eles são sempre capazes de carregar, sem perda de qualidade, o a informação original. Formatos lossless SEM compressãoOs formatos de arquivo de áudio sem compressão mais comuns são WAV e AIFF. São quase idênticos em questão de tamanho em disco.
Prós e contras do Lossless sem compressãoNo passado, alguns Macs não reproduziam arquivos WAV, agora tanto aparelhos Windows como iOS reproduzem os dois formatos. Prós Lossless Sem Compressão:
Contras Lossless Sem Compressão:
Formatos lossless COM compressão – O melhor formato de audio para armazenamento de coleçõesArquivos lossless com compressão pegam toda a informação de áudio da gravação e a compactam, utilizando menos espaço, mas mantendo todo o sinal original lá. Auditivamente e sonicamente (comparando ondas sonoras), são 100% idênticos aos sem compressão. Podemos converter quantas vezes quisermos, pra lá e pra cá, entre um formato lossless com compressão e um sem compressão e a informação sonora continuará intacta. Os formatos de arquivos com compressão mais comuns são o FLAC e o ALAC.
Prós e contras do Lossless com compressãoEm casos extremos, um arquivo comprimido FLAC ou ALAC pode chegar em reduções de até 75% em relação ao tamanho de um lossless sem compressão. Em casos reais, essa redução normalmente está na casa dos 30%. A vantagem dos lossless com compressão é que não tem perdas perante os sem compressão mas são consideravelmente menores. Sendo assim, são mais fáceis de se armazenar e transferir e hoje em dia já são compatíveis com uma boa gama de aparelhos. Prós Lossless com compressão:
Contras Lossless com compressão:
Lossy (“com perdas”): O melhor formato de audio para praticidadePor causa das limitações de tamanho dos lossless, mesmo com compressão, muitas vezes se faz necessário o uso de uma conversão mais extrema em que acaba se sacrificando um pouco da qualidade de áudio para obter um arquivo consideravelmente menor. Esses arquivos obtidos por essas conversões extremas são os chamados Lossy. Lossy significa “com perda”, em inglês. Formatos de arquivo de áudio lossy reduzem os arquivos muito mais do que os formatos lossless conseguem. É importante esclarecer que as partes retiradas do sinal estão tanto dentro das frequências audíveis pelo ser humano quanto dentro, o que significa que o arquivo lossy perde informação audível. Ou seja, é possível ouvir a diferença entre um arquivo lossy e lossless. Claro, existe uma variedade de qualidades de lossy e existem ouvidos treinados, mas é científico e inegável que as perdas estão também em faixas plenamente audíveis por qualquer ser humano normal. O formato de áudio com perda mais comum é o nosso velho amigo MP3. Outro formato com perda comum é o formato AAC da Apple. Em casos extremos, um arquivo MP3 pode chegar a pesar 2% do tamanho de um arquivo WAV da mesma gravação. Prós dos Lossy:
Contras dos Lossy:
Comparando tamanhos de arquivos de diferentes formatos de áudioUm membro da nossa equipe escolheu uma música de teste e a armazenou em cinco diferentes formatos. Na imagem abaixo, você pode ver a diferença em tamanho entre os arquivos São eles em ordem 1 – WAV, 2 – AIFF, 3 – FLAC , 4 – ALAC (MPEG-4) e 5 – MP3 . É fácil pensar em ocasiões nas quais arquivos MP3 com perda poderiam fazer o trabalho que os arquivos mais fiéis não poderiam, mas cada circunstância pede um formato diferente. A seguir, vamos falar sobre as melhores práticas de conversão de um formato em outro. Transcodificação (transcode)Transcoding é o processo de converter um arquivo digital de um formato para outro. É bem provável que o sua DAW (digital audio workstation) já possua funções internas que permitam exportar sua música em uma série de formatos. Há também sites que fazem transcodificação online gratuitamente. Entretanto, é sempre importante observar se a conversão está sendo feita da forma correta para se conseguir os melhores resultados. A seguir vamos entender o que diferencia uma transcodificação boa de uma ruim. Transcodificação boa vs ruimVamos agora ter certeza de que sua transcodificação está a seu favor e não contra você. Agora que você entende qual o melhor formato de audio para cumprir seu objetivo e que alguns dos formatos citados perdem qualidade no momento da conversão, é importante também ter em mente um terceiro aspecto da conversão de áudio: Informação perdida é perdida para sempre. Em outras palavras, se sua música perdeu qualidade em uma conversão de WAV para MP3 por exemplo, converter o MP3 de volta para WAV não restituirá a qualidade inicial. Qualidade perdida é perdida para sempre. Transcode bom – Os tipos de conversões que podem ser feitos sem problemas são:
Transcode ruim – Os tipos de conversão que não devem ser feitas e não trazem nenhum benefício (muito pelo contrário) são:
O mesmo acontece quando se converte de uma sample rate ou bit depth mais baixa para uma mais alta. Você jamais chegará na qualidade de uma gravação que usou o valor maior desde o começo. Não se cria informação de áudio! Sendo assim, se você está fazendo um downsampling de um formato sem perda para um formato com perda, NÃO delete seu arquivo original! Mantenha-o para que você sempre tenha uma versão com a qualidade original da sua música. Com isso, se um dia você precisar de um arquivo com qualidade intermediária entre o original e o lossy que você criou, você pode partir novamente a partir do Lossless . Se você partisse do primeiro lossy, você estaria fazendo upsampling! Moral da história. Tem melhor formato de audio ?Bom, se tem uma lição que você deve tirar deste artigo é: sempre mantenha uma cópia da sua música em um formato sem perda, pois uma vez convertido não dá pra voltar! Desta forma você sempre terá o melhor formato de audio e poderá transcodificá-lo a qualquer hora para qual formato for necessário. Ah, e mais uma informação interessante: Tanto formatos com perdas quanto sem perdas suportam marcações de metadados (título, artista, etc…) e arte de capa. Como você pôde ver não existe um único melhor formato de audio. Cada formato de arquivo tem seu próprio propósito e utilidade. Use-os conforme adequado! |