A polinização das angiospermas pode ser anemófila, entomófila, ornitófila e quiropterófila

A polinização das angiospermas pode ser anemófila, entomófila, ornitófila e quiropterófila

Questões de angiospermas 1. Assinale a alternativa incorreta. a) O ciclo de vida das gimnospermas e angiospermas se assemelha muito, mas os órgãos reprodutores das gimnospermas são os estróbilos, enquanto que nas angiospermas são as flores. b) As angiospermas são os únicos vegetais que apresentam frutos. c) As flores das angiospermas podem ser classificadas em completas e incompletas. d) O processo da autofecundação é extremamente importante para as angiospermas, pois dessa forma elas conseguem manter as mesmas combinações gênicas em suas descendências, garantindo assim a existência da espécie. e) A polinização das angiospermas pode ser anemófila, entomófila, ornitófila e quiropterófila. 2. (Enem-MEC) Caso os cientistas descobrissem alguma substância que impedisse a reprodução de todos os insetos, certamente nos livraríamos de várias doenças em que esses animais são vetores. Em compensação teríamos grandes problemas como a diminuição drástica de plantas que dependem dos insetos para polinização, que é o caso das a) algas. b) briófitas como os musgos. c) pteridófitas como as samambaias. d) gimnospermas como os pinheiros. e) angiospermas como as árvores frutíferas. 3. (UDESC 2009) As angiospermas constituem um grande grupo de plantas, cujas características são: A) presença de flores que podem ser hermafroditas, ou masculinas, ou femininas. B) presença de estróbilos femininos e estróbilos masculinos, sem formação de flores. C) produção de sementes sem proteção de um fruto. D) reprodução dependente da água para a fertilização e flores exclusivamente monoicas. E) alternância de gerações e fase esporofítica haploide. 4. (UFPB 2009) A figura abaixo ilustra uma das inúmeras relações entre plantas e animais. Durante o processo evolutivo dos dois grupos, essa interação tem sido muito importante, em especial, para a reprodução das angiospermas. C) Os insetos apresentam o corpo dividido em cabeça e abdome. D) Os insetos apresentam sexos separados e são animais vivíparos. E) As angiospermas formam, após a dupla fecundação, um embrião 3n e um endosperma 2n. Com relação aos dois grupos, é correto afirmar: A) Os insetos e as angiospermas representam, respectivamente, os dois grupos de maior diversidade dentre os animais e as plantas. B) As angiospermas representam o único grupo vegetal que forma tubo polínico. 5. (Unifor-CE) No desenvolvimento posterior à fecundação das angiospermas, o zigoto, o óvulo e o ovário originam, respectivamente, a) fruto, semente e embrião. b) embrião, fruto e semente. c) embrião, semente e fruto. d) semente, fruto e embrião. e) semente, embrião e fruto. 6. Observe o esquema da flor a seguir e marque a alternativa incorreta a respeito dessa estrutura reprodutora: d) O ovário está representado pelo número 5. e) A estrutura 6 é conhecida por sépala. Observe atentamente a estrutura da flor a) 1 e 2 representam, respectivamente, a antera e o filete. b) 3 representa o estigma, uma parte do gineceu. c) A estrutura 4 é chamada de pistilo. 7. Sabemos que o grão de pólen deve ser levado até a parte feminina da flor para que ocorra a polinização. Em uma angiosperma, o grão de pólen é produzido na região: a) do cálice. b) da corola. c) da antera. d) do filete. e) do estigma. 8. (UDESC/2017) Flores desprovidas de pétalas coloridas, sem nectários com grande produção de grãos de pólen, os quais são pequenos e leves, caracterizam plantas com polinização do tipo A) entomófila B) ornitófila C) artificial D) anemófila E) hidrófila 9. (Faminas/2017) Observe a figura a seguir C) Paralelinérvea, com nervuras paralelas, características das eudicotiledôneas. D) Paralelinérvea, com nervuras paralelas, características das monocotiledôneas. Em relação aos aspectos das nervuras, a folha ilustrada anteriormente é do tipo: A) Peninérvea, com nervuras paralelas, características das eudicotiledôneas. B) Peninérvea, com nervuras paralelas, características das monocotiledôneas. 10. (UFMS) As flores são estruturas que têm função na reprodução sexual das plantas angiospermas, onde se podem distinguir diferentes verticilos florais, entre os quais: a) Tépalas: conjunto de pétalas de cores diferentes; Corola: conjunto de sépalas; Gineceu: sistema reprodutor masculino; b) Corola: conjunto de sépalas; Cálice: conjunto androceu- gineceu; Perianto: conjunto de pétalas; c) Corola: conjunto de sépalas; Gineceu: sistema reprodutor masculino; Perianto: conjunto androceu-gineceu; d) Cálice: conjunto de pétalas; Androceu: sistema reprodutor feminino; Perigônio: conjunto de pétalas iguais; e) Cálice: conjunto de sépalas; Androceu: sistema reprodutor masculino; Gineceu: sistema reprodutor feminino. 11. (UFRGS 2015) Assinale a alternativa que apresenta uma estrutura reprodutiva exclusiva das angiospermas. A) Tubo polínico B) Endosperma secundário C) Grão de pólen D) Saco embrionário E) Semente 12. (Fuvest-SP) Na maioria das angiospermas, o fruto é uma estrutura formada a partir do desenvolvimento: a) Do ovário; b) Do óvulo fecundado; c) Do zigoto; d) Da parede do epicarpo; e) Da oosfera fecundada. 13. Assinale a alternativa incorreta. a) O ciclo de vida das gimnospermas e angiospermas se assemelha muito, mas os órgãos reprodutores das gimnospermas são os estróbilos, enquanto que nas angiospermas são as flores. b) As angiospermas são os únicos vegetais que apresentam frutos. c) As flores das angiospermas podem ser classificadas em completas e incompletas. d) O processo da autofecundação é extremamente importante para as angiospermas, pois dessa forma elas conseguem manter as mesmas combinações gênicas em suas descendências, garantindo assim a existência da espécie. e)A polinização das angiospermas pode ser anemófila, entomófila, ornitófila e quiropterófila. 14. (Mack-2005) - Nas Angiospermas, ocorre dupla fecundação, pois um núcleo espermático se funde com a oosfera, formando um zigoto 2n, e o outro núcleo espermático se funde com a) um núcleo polar, formando o endosperma secundário 2n. b) um núcleo polar, formando o endosperma primário 2n. c) dois núcleos polares, formando o endosperma secundário 3n. d) dois núcleos polares, formando o endosperma primário 2n. e) dois núcleos polares, formando o endosperma primário 3n. 15. (UFC-2003) - Os frutos são órgãos vegetais que se desenvolvem a partir dos ovários, após a fecundação de seus óvulos. Entretanto, pode ocorrer a formação do fruto, sem que tenha ocorrido fecundação. Como exemplo, temos: a) a banana. b) o abacate. c) o caju. d) a acerola. e) a manga. 16. (Universidade Potiguar – UnP – Vestibular Medicina – 2015.1) - As angiospermas encontram-se espalhadas por toda a superfície do planeta, condição que ratifica o enorme sucesso evolutivo desse grupo vegetal. Todo esse sucesso está relacionado a um conjunto de características que favoreceu ao incremento do seu potencial adaptativo e reprodutivo. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que apresenta corretamente duas características das angiospermas e os seus respectivos ganhos evolutivos. a) raízes fasciculadas que favoreceram ao processo de fotossíntese; flor hermafrodita e fechada que favoreceu a autofecundação. b) flor monóclina que favoreceu o cruzamento entre diferentes espécies de angiospermas; raiz pivotante que melhorou a captura de água na superfície por esses vegetais. c) flor colorida, nectária e odorífera que favoreceu a melhoria da polinização; semente no interior do fruto que favoreceu a dispersão das plantas por diferentes ambientes. d) surgimento do xilema que favoreceu ao desenvolvimento de um caule ereto; surgimento da filotaxia com folhas opostas cruzadas que favoreceu a melhoria

A polinização das angiospermas pode ser anemófila, entomófila, ornitófila e quiropterófila
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O pólen e as sementes são estruturas que permitiram que as gimnospermas e as angiospermas não dependessem mais da água em seus ciclos reprodutivos, como nas plantas mais primitivas. E, para espalhar essas estruturas reprodutivas, as plantas passaram a apresentar diferentes estratégias, especialmente na enorme diversidade das angiospermas. Uma das mais comuns é a polinização.

Polinização

Os grãos de pólen são estruturas reprodutivas masculinas. Em seu interior, eles carregam os gametas masculinos que irão se juntar à oosfera, dando origem ao embrião vegetal.

O surgimento dessas estruturas no Reino Vegetal permitiu que as Gimnospermas e Angiospermas não mais necessitassem da água para que os gametas masculinos chegassem (nadando) até os gametas femininos. Isso porque a estrutura dos grãos de pólen permite que eles sejam carregados pelo vento ou por animais de uma planta à outra.

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Imagem 1: Fotomicrografia de grãos de pólen de diferentes espécies feita com microscópio óptico. Os formatos dos grãos de pólen estão relacionados com o tipo de polinização do qual participam. Fonte da imagem: Comstock Photo Images.

Esse processo, necessário para que ocorra a fecundação, é chamado de polinização.

Nas gimnospermas, onde surgiu inicialmente, o pólen é transportado de uma planta a outra através do vento. Sendo assim, os grãos de pólen desse grupo frequentemente têm estruturas que permitem que eles planem ao serem empurrados pelas correntes de ar.

A esse transporte de pólen através do vento damos o nome de polinização anemófila. Como é um transporte errante (não direcionado), a produção de pólen em plantas anemófilas é muito grande. Assim, elas garantem que pelo menos parte do pólen atinja seus objetivos.

Entretanto, há maneiras mais sofisticadas de fazer esse transporte de pólen nas angiospermas.

Polinização nas angiospermas

Grande parte das angiospermas têm polinização realizada através de animais, aos quais damos o nome de polinizadores.

Para atraírem esses animais, as plantas dispõem de diferentes estratégias. Como a produção de odores atrativos e cores chamativas nas pétalas das suas flores, por exemplo. Além disso, a maior parte das flores que dependem de polinizadores para a polinização, possuem um nectário. O nectário é uma estrutura que secreta um líquido nutritivo – o néctar.

Observe, então, que o grande gasto de energia para a produção das estruturas florais não é ao acaso e não é só para “alimentar” animais. As plantas têm todo esse trabalho de produzir suas florações, pois a polinização por animais é muito eficiente.

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Figura 2: Macro fotografia de uma abelha com inúmeros grãos de pólen aderidos à suas cerdas. As abelhas são essenciais à reprodução das plantas, figurando entre os principais polinizadores. Fonte da imagem: https://bit.ly/3bduTeI

Os animais que vêm até as flores estão buscando se nutrir. Contudo, sem querer, acabam participando da reprodução das plantas. Ao entrarem nas flores para capturarem o néctar, acabam batendo nas anteras (parte masculina da flor) e ficam com vários grãos de pólen aderidos em seu corpo.

Ao irem para outras flores, acabam carregando esse pólen que, ao entrar em contato com o estigma do gineceu dessa outra flor, começará o processo de fecundação.

Através desse mecanismo de polinização em que há a atuação dos polinizadores, as plantas conseguem fazer uma reprodução mais direcionada. Assim, nas angiospermas onde os polinizadores atuam, a produção de pólen é menor, já que é mais provável que ele atingirá o seu objetivo com a ajuda do polinizador.

Classificação da polinização

Todas as plantas gimnospermas e angiospermas têm estróbilos ou flores adaptadas ao seu tipo de polinização. O conjunto de características e adaptações que essas estruturas apresentam para facilitar a dispersão do pólen é chamada de síndrome floral.

Como você já viu acima, podemos classificar a polinização de acordo com o agente que transporta o pólen.

Inicialmente, classificamos os tipos de polinização em dois grandes grupos: polinização biótica, realizada por seres vivos, e polinização abiótica, que ocorre com o auxílio de fatores ambientais.

Além disso, podemos ainda fazer classificações ainda mais específicas:

Polinização anemófila

Como vimos há pouco, a polinização anemófila é aquela que ocorre com a ajuda do vento.  Sendo assim, é uma polinização abiótica. Ela é a típica polinização das gimnospermas. Além das gimnospermas, há também algumas angiospermas que utilizam esse tipo de polinização, como o trigo.

É característico desse tipo de polinização uma grande produção de pólen. Além disso, as estruturas reprodutivas (estróbilos e flores) não têm cores chamativas, odores e nectários, uma vez que não precisam atrair polinizadores e a ação do vento é errante.

Polinização hidrófila

É a polinização realizada pela água. Assim como a polinização anemófila, esse tipo também é uma polinização abiótica.

Polinização entomófila

É uma polinização biótica feita por insetos. Borboletas (psicofilia), mariposas (esfingofilia e falenofilia), besouros (cantarofilia), formigas (mirmecofilia), moscas (miofilia) e, especialmente, abelhas (melitofilia) são os responsáveis por esse tipo de polinização.

Nesse tipo de polinização, como é necessário atrair animais, há a formação de flores com características atrativas, como vimos acima.

Para complementar o que você está aprendendo até aqui, vejam o lindo vídeo abaixo, onde há várias imagens de polinizadores:

Polinização ornitófila

Esta é a polinização realizada por aves. Várias são as aves que realizam essa polinização. Mas, na fauna brasileira, podemos dar destaque especial aos beija-flores e às cambacicas.

Assim como na polinização entomófila, aqui também há a formação de flores atrativas adaptadas à atração das aves polinizadoras.

Polinização quiropterófila

É a polinização realizada por morcegos. É também um tipo de polinização biótica. Como os morcegos possuem hábitos noturnos, muitas plantas adaptadas à esse tipo de polinização costuma se abrir à noite e possuem odores pungentes, como é o caso da flor conhecida como dama-da-noite.

A seguir você pode observar um pequeno vídeo que fiz no quintal da minha casa, capturando alguns momentos em que morcegos visitavam o bebedouro dos beija-flores:

Dispersão das sementes

Nas gimnospermas, as sementes são nuas, ou seja, não possuem frutos. No entanto, algumas espécies possuem sementes com endospermas altamente nutritivos que atraem animais.

Muitas vezes esses animais comem as sementes. Contudo, em muitos outros casos, acabam carregando-as de uma região para a outra, visando armazená-las. Frequentemente esses animais se esquecem de onde armazenaram as sementes e, em vez de praticarem a herbivoria, acabam atuando como dispersores das sementes.

Dessa maneira, ajudam a espalhar a espécie, diminuindo a competição entre a planta mãe e as plantas jovens e ampliando a área de ocorrência da espécie.

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Figura 3: A gralha azul é uma ave comum nas matas de araucária da região sul. Ela costuma se alimentar do pinhão, semente da araucária. Frequentemente ela enterra os pinhões para comer posteriormente, mas acaba se esquecendo de voltar para comê-los. Sendo assim, atua como dispersora de sementes e é conhecida popularmente como plantadora de pinhões. Fonte da imagem: http://www.ninha.bio.br/biologia/gralhas.html

Já nas angiospermas, as sementes são envolvidas por frutos. Esses frutos são extremamente variados, apresentando adaptações à diferentes estratégias de dispersão das sementes. Veja a seguir:

Anemocoria

As plantas que apresentam anemocoria são aquelas cujos frutos possuem adaptações para serem dispersados pelo vento. O dente-de-leão, por exemplo, é um fruto anemocórico.

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Figura 4: Fotografia dos frutos de um dente-de-leão. Cada um dos pequenos “paras-quedas” que se soltam da estrutura quando são atingidos pelo vento é um fruto adaptado à dispersão pelo vento, a anemocoria. Fonte da imagem: Getty Images.

Zoocoria

As plantas que apresentam dispersão por zoocoria são aquelas cujos frutos possuem características que facilitam sua dispersão por animais.

As estratégias na zoocoria podem ser extremamente variadas. Frequentemente as angiospermas apresentam frutos carnosos e altamente nutritivos que atraem animais em busca de alimento.

Assim, ao comerem os frutos, frequentemente os animais os carregam para longe da planta mãe, deixando suas sementes caírem. Além disso, podem também ingerir as sementes juntamente com o pericarpo carnoso. Entretanto, ao defecarem, liberam sementes viáveis, dispersando-as.

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Figura 5: Fotografia de um macaco comendo uma fruta. Os frutos são fontes nutritivas de alimentos. Eles atraem animais que, ao comê-los, auxiliam na dispersão das sementes. Fonte da imagem: Getty Images.

Outro tipo de zoocoria ocorre através de frutos que se grudam em animais, como o carrapicho. Esses frutos possuem em sua superfície tricomas na forma de pequenos ganchos que se aderem nos animais que encostam neles. Ao ficarem secos, esses frutos se desgrudam dos animais que lhes deram “carona” e assim, liberam suas sementes bem longe da planta mãe.

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Figura 6: Fotografia dos meias e tênis de uma pessoa com vários frutos aderidos. Esses frutos possuem estruturas na forma de ganchos que aderem à superfícies e facilitam a sua dispersão.

Hidrocória

Na hidrocória, por fim, os frutos possuem características que facilitam a sua dispersão pela água. Um exemplo de fruto hidrocórico é o amendoim. A casquinha dele é o fruto e funciona como um barquinho, dispersando a semente.

Para complementar o que você aprendeu nesta aula, veja este pequeno documentário chamado “A vida das plantas” e, em seguida, responda aos exercícios:

Exercícios

1- (UNIRG TO/2018)    

A polinização de plantas é um processo essencial para a manutenção de populações no ambiente natural e pode ocorrer através de vários agentes. A polinização realizada por morcegos é conhecida como (marque abaixo a alternativa correta):

a) Anemofilia.

b) Entomofilia.

c) Quiropterofilia.

d) Ornitofilia.

2- (ENEM/2018)    

A polinização, que viabiliza o transporte do grão de pólen de uma planta até o estigma de outra, pode ser realizada biótica ou abioticamente. Nos processos abióticos, as plantas dependem de fatores como o vento e a água.

A estratégia evolutiva que resulta em polinização mais eficiente quando esta depende do vento é o(a)

a) diminuição do cálice.

b) alongamento do ovário.

c) disponibilização do néctar.

d) intensificação da cor das pétalas.

e) aumento do número de estames.

3- (UEFS BA/2018)    

Existem espécies de pássaros que se alimentam dos frutos das coníferas, como o cruza-bico, que, como o nome já diz, tira os frutos dos galhos com a ponta do bico forte e cruzado nas extremidades e come as sementes. Como poucos animais gostam de usar as sementes das coníferas como reserva nutritiva para o inverno, esses vegetais soltam suas sementes, que contam com mecanismos que as permitem cair devagar e ser levadas pelo vento. As coníferas liberam uma quantidade imensa de grão de pólen. Esse volume é tão grande que a menor brisa levanta nuvens de grãos de pólen colossais sobre as florestas de coníferas.

(Peter Wohlleben. A vida secreta das árvores, 2017. Adaptado.)

No texto existe um equívoco biológico. Esse equívoco é a afirmação de que as coníferas

a) produzem frutos comestíveis.

b) produzem sementes com reserva nutritiva.

c) produzem uma grande quantidade de pólen.

d) podem ter suas sementes dispersadas por alguns animais.

e) dependem do vento para a polinização.

4- (UDESC SC/2017)    

Flores desprovidas de pétalas coloridas, sem nectários com grande produção de grãos de pólen, os quais são pequenos e leves, caracterizam plantas com polinização do tipo:

a) entomófila

b) ornitófila

c) artificial

d) anemófila

e) hidrófila

GABARITO:  

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