O que e um mangá

Mangá são história em quadrinho japonesas bastante conhecida no Brasil devido também à forte penetração da cultura do Japão em território brasileiro. 

O que é mangá:

A primeira característica que notamos é que o mangá é lida da direita para a esquerda, além de tradicionalmente ser em preto e branco.

O significado de Mangá vem da junção de dois vocábulos, “man” que significa “involuntário” e “gá” que significa “desenho” ou “imagem”, então a tradução literal é “desenhos involuntários”.

Os mangàs tem forte influência na sociedade japonesa, onde não é difícil encontrar cidadãos fazendo “cosplay” de seus personagens favoritos em qualquer lugar do país.  

O nome mangá veio a ser usado 600 anos após o século XI, pois neste século já existiam manifestações culturais cômicas de histórias em quadrinhos japoneses, que era conhecido como “chôjûngiga”.

É conhecido também que no Japão feudal a origem dos mangás está nos trabalhos do teatro das sombras, que contavam histórias e lendas da cultura local usando fantoches, e essas obras começaram a ser escritas no papel e também foram ilustradas, originando as histórias sequenciadas.

Quem lançou o primeiro encadernado com coleções de histórias em quadrinho sequenciadas foi o pintor japonês Katsuhika Hokusai, uma série com 15 volumes que foi logo batizada de “Hokusai mangá”.

Depois desse acontecimento é que as histórias em quadrinhos começaram a ser chamadas de “mangá”, mas esse nome só veio a se consolidar nos anos 1950, no Japão pós-segunda guerra, com os trabalhos de “Ozamu Tezuka”.  

Muitos mangás são adaptados para a televisão, virando animes, e alguns fazem o caminho contrário, sendo animes e virando mangás.

Os temas que podem ser abordados em um mangá são variados, e dependendo muito do público alvo, diferenciando-se pelo gênero, ou seja, os mangás feitos para o mundo masculino são os “shounen”, que normalmente são animes de ação e aventura como Dragon ball, Love Hina, yu yu hakusho, Naruto e One piece.

Já o mundo feminino tem mangás “shoujo”, com temáticas românticas. Ambos os estilos de mangás podem falar sobre ficção cientifica, medo, amor, esportes, guerra, música, escola e muito mais.

Existem mangás para os adultos também, que podem ser pornográficos e não pornográficos.

Uma das coisas que vieram diretamente da Ásia e conquistou muita gente no Ocidente, foram os mangás. Confundido muitas vezes com as HQs, esse tipo de leitura se tornou uma febre após algumas adaptações de obras para a televisão, que são os conhecidos animes.

Conheça um pouco mais sobre os mangás, suas características, gêneros e alguns títulos que são bastante conhecidos neste meio.

O mangá é o nome dado as histórias japonesas, que são bastante semelhantes as HQs (histórias em quadrinhos). A palavra que dá nome aos quadrinhos asiáticos surgiu da junção de dois vocabulários: man = involuntário e gá = desenho/imagem.

Ou seja, mangá literalmente significa desenhos involuntários. E ela surgiu oficialmente em 1814, apesar das manifestações de quadrinhos no Japão datem desde o século XI. Foi o pintor Katsushika Hokusai que lançou o primeiro encadernado contendo histórias com desenhos que funcionavam como sequências.

A série de Hokusai teve 15 volumes e foi batizada de Hokusai Mangá, o que fez com que esses tipos de histórias fossem chamado pelo nome que conhecemos hoje. Entretanto, o mangá só passou a ser chamado assim oficialmente após a Segunda Guerra Mundial, com as obras de Ozama Tezuka.

Quais são as características do mangá?

Existe alguns fatores que diferem o mangá das histórias em quadrinhos comum, que são as famosas comics ocidentais. O primeiro ponto é a representação gráfica, que conta com os ideogramas japoneses.

Neste caso, esses ideogramas apresentam, além do som, ideias explícitas neles. Por isso, as onomatopeias (os famosos POW, CRASH, KABUM) são importantes ferramentas nos mangás.

Um das mais famosas características dos mangás é a forma que ele é lido. Nos estamos acostumados a ler da esquerda para a direita, mas nos mangás isso é feito da direta para a esquerda. É bem capaz que, quando você abrir seu mangá no modo ocidental, você encontre algum personagem lhe dizendo que aquele é o lado errado.

Uma coisa bem legal é que os mangás são produzidos apenas em preto e branco e isso tem uma explicação. Os mangás são produzidos e impressos em papel jornal, fazendo com que fiquem mais baratas e cheguem a todo tipo de público.

Quais são os tipos de mangá que existem?

No universo dos mangás, assim como filmes, séries, livros e outras coisas, existem diversos gêneros que podem ser encontrados para melhor satisfazer o desejo do leitor. Confira alguns dos mais conhecidos e escolha o que mais te agrada para se aventurar no mundo dos mangás.

Kadomo

Os mangás Kadomo são voltados totalmente para crianças. O significado do seu nome é literalmente criança, então essas histórias são geralmente carregadas de ensinamentos e lições de moral, semelhantes as fábulas.

Suas artes não são carregadas para manter a atenção do ator mirim. O kadomo Anpanman, O Doce de Feijão Herói, é um dos mais conhecidos do gênero.

Shounen

Foi graças ao gênero Shounen que fez com que os mangás fossem mais reconhecidos ao redor do mundo. Eles são mangás voltados para o público infanto-juvenil masculino (não que isso seja uma regra) e as características que marcam esse tipo de mangá são as histórias voltadas para aventura, esportes e e comédia.

Grandes nomes derivados desse gênero são Os Cavaleiros do Zodíaco, Yu Yu Hakusho, Yu-Gi-Oh, Inuyasha, Naruto e One Piece. Foram graças a revistas como Shounen Jump e Shounen Sunday que as histórias ganharam reconhecimento e se tornaram as febres do mundo otaku.

Shoujo

Assim como o público infanto-juvenil masculino tem mangás voltados para ambos, as garotas também contam com um gênero voltados para elas. Os mangás Shoujo contam com traços mais leves e cores mais claras, além de ser uma arte menos poluída.

As histórias podem contem comédia e aventura, mas o gênero romance é uma dos maiores destaques desse estilo de mangá. Os principais títulos do gênero Shoujo são: Sakura Card Captors, Sailor Moon, Glass Mask e Orange.

Hentai (Seijin)

No continente asiático, os mangás com cunho erótico são conhecidos como Seijin. Apenas no Ocidente é que esse gênero ficou conhecido como Hentai, que é como você deve conhecer atualmente. Fontes históricas acreditam que esse tipo de histórias surgiram através de gravuras eróticas no Período Edo (de 1600 à 1867).

Existem diversos tipos de temas para todos os gostos e abrangem diversos gêneros, desde comédia até o terror, mas todos acabam tendo sexo relacionados as histórias. No Brasil, um dos mangás mais conhecidos do gênero é o Angel, que chegou aqui com o título Japinhas Safadinhas.

Ecchi

Apesar de ser considerado um gênero fora do Japão, o Ecchi é um elemento bastante usado em obras voltadas para meninos em sua grande maioria. É a utilização de erotismo para apimentar alguma história ou criar situações cômicas.

Os fãs acabam vendo isso também como o famoso fan service. Principalmente quando é usado com casais que já tem grande apelo romântico. Os principais títulos deste gênero são Freezing, Love Hina e Video Girl Ai.

Yaoi

Os mangás Yaoi são uma vertente do Shoujo, voltado para garotos, porém alcança muito mais o público masculino. Nestas histórias, temas como comédia, drama e aventura são bastante vistos, mas o que caracteriza esse gênero é o relacionamento entre dois personagens masculinos.

Os rapazes neste meio são conhecidos como bishounen, que em tradução livro significa homens bonitos e afeminados. Duas das principais tramas Yaoi conhecidas no mundo dos mangás são Gravitations e Loveless.

Yuri

O gênero Yuri é bem semelhante ao Yaoi, mas neste caso as histórias contadas neste estilo de mangá são voltadas para os relacionamento afetivos entre personagens femininas.

Outra característica marcante deste gênero é o fato de que ela pode ser publicada tanto em revistas de mangás para o público masculo, quanto para o público feminino, abrangendo os dois interessados nas tramas. Um dos mangás mais famosos do gênero Yaoi é o Citrus.

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Mariana é estudante de jornalismo, geek, redatora e se arrisca a escrever algumas histórias em seu tempo livre.