O que é anatomia comparada

Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência (desde Junho de 2009)
Ajude a melhorar este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto ou em notas de rodapé. Encontre fontes: Googlenews, books, scholar, Scirus
Esta página ou secção foi marcada para revisão, devido a inconsistências e/ou dados de confiabilidade duvidosa. Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor, verifique e melhore a consistência e o rigor deste artigo. Considere utilizar {{revisão-sobre}} para associar este artigo com um WikiProjeto.

A grande diversidade do mundo vivo despertou, desde cedo, nos cientistas a necessidade de organizarem sistemas de classificação. Alguns dos mais primitivos baseiam-se no grupo de semelhança dos caracteres morfológicos, ou seja, na anatomia comparada . Podem encontrar-se muitas semelhanças na anatomia de indivíduos que, à primeira vista, nos parecem diferentes.

A análise comparativa dos membros dos vertebrados, por exemplo, permite estabelecer aspectos interessantes:

Estruturas homólogas

Os esqueletos dos membros anteriores dos vertebrados, apesar de desempenharem funções diferentes, apresentam um plano estrutural semelhante que inclui ossos semelhantes na mesma posição relativa. Verificam-se no entanto, diferenças em relação ao grau de desenvolvimento dos ossos e ao número de falanges dos dedos. Estas estruturas com origem embriologia semelhante, constituídas por ossos idênticos, com um plano de organização semelhante, embora apresentem um aspecto diferente e desempenhem, neste caso, funções também diferentes.

Estruturas análogas

Na natureza é frequente encontrar-se semelhanças entre organismos com origens muito diferentes. O aparecimento destas estruturas resulta, no mesmo meio, da selecção natural favorecer os indivíduos cujas características os tornam mais aptos, independentemente do grupo a que pertencem. Estabelecendo um conectivo entre os dois,ou seja uma comparação.

órgão vestigial

Trata-se de um órgão sem utilidade no organismo atual (acredita-se que tal organismo já esteja em um degrau mais elevado na evolução). Porém, com um homólogo em outro organismo que ainda está em uso no mesmo. Como exemplos podem ser citados o apêndice, ossos que movimentam as orelhas (ainda em uso em animais como cães e ursos).

órgãos vestigiais são vistos como evidência da evolução, pois são considerados provas que organismos partiram de um ancestral comum, tomando rumos diferentes no decorrer da irradiação adaptativa e especiação, chegando a um ponto onde tais órgãos não terem mais utilidade em um organismo.

Este artigo é um esboço sobre Anatomia. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

As diferentes espécies foram transformadas com o passar do tempo, assim surgindo novas espécies, este processo é chamado de evolução. Em um primeiro momento acreditava-se que as espécies eram imutáveis, porém com a adesão de conhecimentos e surgimento de evidências, como fósseis, desencadeou o interesse pelo estudo na área, e, analisando outros fatores, como a genética e semelhanças entre espécies, foi percebido que todos os seres vivos evoluíram e continuam em constante processo de evolução, podendo até causar o surgimento de novas espécies.[1]

O que é anatomia comparada

Estruturas homologas entre canino e humano.

A grande diversidade do mundo vivo despertou desde cedo nos cientistas a necessidade de organizarem sistemas de classificação. Alguns dos mais primitivos baseiam-se no grupo de semelhança dos caracteres morfológicos, ou seja, na anatomia comparada. Podem encontrar-se muitas semelhanças na anatomia de indivíduos que, à primeira vista, nos parecem diferentes.

A análise comparativa dos membros dos vertebrados, por exemplo, permite estabelecer a existência de diferentes tipos de estruturas:

  • Estruturas homólogas: Estruturas de indivíduos diferentes ou não, herdadas do mesmo ancestral.
  • Estruturas Embrionárias: Estas são estruturas que fazem parte da gestação do embrião, porém não fazem parte da sua vida após o nascimento. Como exemplos temos a bolsa amniótica, saco vitelínico e vesícula vitelina.

 

Homologia. 1 Pterosauria, 2 Chiroptera, 3 Aves

Os esqueletos dos membros anteriores dos vertebrados, apesar de desempenharem funções diferentes, apresentam um plano estrutural semelhante, que inclui ossos semelhantes na mesma posição relativa. Verifica-se, no entanto, diferenças em relação ao grau de desenvolvimento dos ossos e ao número de falanges dos dedos. Estas estruturas, com origens embrionárias semelhantes, são constituídas por ossos correspondentes, com um plano de organização semelhante, embora apresentem um aspecto diferente e desempenhem, neste caso, funções também diferentes.[2]

Como exemplos de estruturas homólogas podem ser citadas as patas de equídeos e caninos com os membros dos humanos, pois derivam dos membros do ancestral originário dos mamíferos, porém não estão desempenhando a mesma função.

As estruturas análogas são resultado da evolução convergente, ou seja, grupos sem parentesco apresentam semelhanças na evolução, como a condição das aves e dos insetos de voarem e a condição dos golfinhos e peixes em viverem na água, porém estes não possuem um ancestral comum, a semelhança é apenas por causa de suas condições de morada.[3]

Em uma teoria pré-darwiniana e não-evolutiva, as diferenças análogas são explicadas por uma forma de vida compartilhada, como nos pássaros e morcegos que precisam das asas para voarem, sendo a existência destas asas funcional, com formas análogas.[4] Na natureza é frequente encontrar semelhanças entre organismos com origens muito diferentes. O aparecimento destas estruturas resulta, no mesmo meio, da seleção natural favorecer os indivíduos cujas características os tornam mais aptos, independentemente do grupo a que pertencem. Estabelecendo um conectivo entre os dois, ou seja uma comparação. Isso significa que têm a semelhança morfológica e funções iguais, mas a origem embrionária diferente.

Apendicite, inflamação do apêndice humano, órgão vestigial ao corpo humano.

 

Desenhos de embriões, feitos por Ernst Haeckel.

Órgão vestigial é um órgão sem utilidade e que normalmente apresenta o tamanho reduzido em dadas espécies, entretanto apresenta função definida em outras. Acredita-se que o organismo contendo o órgão vestigial seja evolutivamente mais complexo. Como exemplos destes órgãos podem ser citados o apêndice (nos coelhos servem para armazenar o alimento previamente digerido destes animais e é onde a celulose ingerida na alimentação do coelho também é digerida) e os ossos que movimentam as orelhas (ainda em uso nos cães e ursos).[3]

Órgãos vestigiais são vistos como evidência da evolução, pois são considerados provas que todos os organismos partiram de um ancestral comum, tomando rumos diferentes no decorrer da irradiação adaptativa e especiação, chegando a um ponto onde tais órgãos não têm mais utilidade em outro organismo e atrofiam-se ou até mesmo são inexistentes.

  • Félix Vicq d'Azyr
  • Georges Cuvier

  1. Lopes, Sônia (2001). Bio 3: Genética, Evolução, Ecologia. São Paulo: Saraiva. 219 páginas 
  2. Townsend, Colin R.; Begon, Michael; Harper, John L. (2010). Fundamentos em Ecologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 576 p. Porto Alegre: Artmed. pp. 82–91 
  3. a b Lopes, Sônia. Bio 3, Genética, Evolução, Ecologia, p. 221, São Paulo, 2001.
  4. Ridley, Mark (2006). Evolução. Porto Alegre: Artmed. 78 páginas 

  Media relacionados com Anatomia comparada no Wikimedia Commons

  •   Portal da ciência
  •   Portal da biologia
  •   Portal da zoologia
  •   Portal da evolução
  •   Portal da ecologia
  Este artigo sobre Anatomia é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
  • v
  • d
  • e

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Anatomia_comparada&oldid=54065440"