O importante não é o que fazem de nos, mas o que nos próprios fazemos daquilo que fazem de nos

A sociedade humana funciona pelas variáveis criadas socialmente, dentro das variáveis físicas da lei da natureza. O ser humano transcende o animal não apenas pela inteligência, mas pela sua capacidade de tomar decisões.

Somos individuais e aquilo que fazemos cotidianamente a partir de nossas decisões. Somos intelectualizados, mas a materialidade que nos faz humanos.

Ou seja, não apenas penso, logo existo, mas sim ajo e logo existo. O pensamento precede o ato, e os atos criam novos pensamentos.

Somos as decisões que podemos ter, dentro de nosso contexto de vida, seja cultural, familiar, de trabalho, de País. Somos baseados numa história única e envolvidos pela lei da ação e reação, dentro de nossas infinitas possibilidades de ser e estar.

Somos o que podemos ser, dentro de critérios humanos e o que nos guiam são os estereótipos.

A sociedade funciona, desde o início, baseada em estereótipos, quanto mais complexa a sociedade maior o número de estereótipos.

Basicamente, a existência precede a essência como dizia a teoria existencialista do filósofo Jean Paul Sartre. Ou seja, a partir de nossa existência, de nossos atos e capacidades ocupacionais somos colocados em caixas como se dessa forma verificassem nossa essência.

Vou explicar:

Desde a antiguidade, formulamos estereótipos e definimos essências. Assim o Rei se torna Rei, o sábio se torna sábio, o louco se torna louco, a prostituta se torna prostituta, e o ladrão se torna ladrão.

Não que tenhamos nascido desse modo, mas ao longo da vida através de nossas escolhas, existimos de tal modo a nos tornarmos, a partir da visão social, um ser estereotipado.

Assim, o louco é essencialmente louco, o sábio essencialmente sábio, o padre essencialmente padre, enfim...

De forma simplista, o Leão na natureza é exatamente da forma que deveria ser, pouco se distingue o leão de outro. O macaco da mesma forma, a banana é também perfeita na sua existência. Mas o humano não, o humano se torna aquilo que ele faz com o que fazem dele.

Quando criança comecemos a explorar o mundo e fazer nossas escolhas até que mais velhos somos encaixados de alguma forma em um enquadramento.

Não que não seja um processo mútuo de interação, não que não seja complexo, tendo cada pessoa um estereótipo diferente em cada relação que exerce, mas obviamente um estereótipo maior é criado a partir de nossa persona.

Persona para Carl Jung, psiquiatra contemporâneo de Freud, é basicamente e simplistamente o personagem que criamos em cada relação que vivemos.

Estereótipos servem também para nos protegermos e esperarmos previamente a ação do outro.

Quando convivemos com alguém que tem o estereótipo de louco, já nos preparamos pra identificar loucuras, com o burro para identificar burrice, para o sábio sapiência, para a prostituta atos sedutores e libidinosos. E para o ladrão, logo trocamos o lado da rua onde caminhamos pois nós fizemos ao olhar uma avaliação do perigo.

Este é o início e o fim de todo preconceito.

E também o modo sincrônico como convivemos em sociedade, e principalmente como convivemos com aqueles que não são tão próximos.

As relações íntimas propiciam o entendimento e aceitação, pois vemos no outro complexidade e suas nuances.

Nas outras relações em geral, temos uma fábrica de caixas.

E todos os dias encaixamos as pessoas, isso é tão natural quanto perigoso.

Assim os preconceitos são criados, assim queremos status, um trabalho, uma reputação que nos permita ser feliz no convívio humano, pois isto é tão importante e necessariamente humano, como se alimentar e procriar.

Nascem dessa forma as normas de etiqueta de cada cultura, o jeito de se portar em grupo, e o modo peculiar de agir de cada tribo humana em cada local do Planeta terra.

O negro no passado foi estereotipado como um ser sem alma para igreja Católica, Um ser que apenas servia para o trabalho e para servir. O Gay foi estereotipado como pervertido. A boa mulher foi estereotipada como recatada e do lar.

O comunista como preguiçoso, o liberal como egoísta. O ateu como individualista e o religioso como inocente.

Até Jesus, o maior líder do mundo ocidental que teoricamente transcendeu o humano e virou Deus, estava sendo crucificado ao lado de ladrões e criminosos.

Graças a Deus, ou melhor graças a ele, ele ressuscitou e mostrou ser o Messias. Graças a Deus, ele mostrou ser quem é.

Se não teríamos apenas mais um rebelde crucificado pelos Romanos e não nosso Salvador que está para voltar.

Como mudar isso, se é algo tão natural?

Podemos mudar através da luta incessante, incansável, e cotidiana.

Por isso, precisamos lutar contra o racismo e colocar o Negro na posição igual ao branco, lutar para o fim da homofobia, do machismo, da psicofobia.

Enfim, isso é um processo demorado e feito por vários agentes sociais, um trabalho realizado no passado, que deve ser massivamente trabalhado no presente para termos um mundo maior no futuro.

A semente deve ser plantada hoje para que nossas crianças se tornem o que quiserem ser, sem julgamentos de cor, de credo, de sexo, enfim.

Plantar a semente hoje e trabalhar para cultivar este projeto, é uma chance que temos de acabar com a indústria de caixas.

Na política no Brasil, hoje, temos duas caixas: de um lado um mito de outro um ladrão. Na sociedade com a pandemia duas caixas: os negacionistas sem máscara que querem trabalhar. Do outro lado, os mascarados que querem fechar todo o comércio e se vacinar.

No mundo, os chineses perversos que criaram o vírus.

Será que as coisas não são mais complexas?

Claro que fui maniqueísta e um tanto irônico ao construir minha tese.

Não seria melhor um mundo menos quadrado?

Não seria melhor termos caixas mais personalizadas?

Não seria melhor acabar com isso?

Talvez seja mais fácil encaixar do que refletir.

Talvez não somos o que queremos ser.

Talvez não somos o que fizeram de nos.

Mas talvez somos o que fazemos com o que fizeram de nós.

Mas qual caixa você quer ser?

Não desista! Reaja!

Isi Golfetto 

Ninguém vai bater mais forte do que a vida. Não importa como você bate e sim o quanto aguenta apanhar e continuar lutando e, o quanto pode suportar e seguir em frente. É assim que se ganha! Sylvester Stallone 

Dificuldades preparam pessoas comuns
para destinos extraordinários!

O importante não é o que fazem de nos, mas o que nos próprios fazemos daquilo que fazem de nos

A força do guerreiro está na sua resistência 

Vou dizer uma coisa que provavelmente você já sabe... o mundo não é um grande arco-íris. É um lugar sujo e cruel que não quer saber o quanto você é durão, vai botar você de joelhos e vai deixá-lo lá! 

Você, eu, ninguém vai bater tão forte como a vida. Mas, preste atenção, não importa o quanto você bate, mas o quanto você aguenta apanhar e seguir em frente, o quanto você é capaz de aguentar e continuar lutando. É assim que se consegue vencer. 

Agora, se você sabe o seu valor, então vá atrás do que você acredita que merece. Mas tem que estar preparado para apanhar. E nada de apontar o dedo e dizer que você não consegue nada ou não se tornou o que deseja por causa dele, dela ou de quem quer que seja. Só covardes fazem isso e covarde eu sei que você não é. Você é melhor que isso! 

Sempre vou amar você, não importa o que acontecer. Mas se não acreditar em si mesmo, nunca vai ser nada na vida! 
Diálogo do filme Rocky Balboa.

O importante não é o que fazem de nos, mas o que nos próprios fazemos daquilo que fazem de nos

Desafios fazem parte da sua vida... superá-los reside na sua determinação 

Sem dúvida não temos promessa alguma de que a vida é fácil, de que nossa família será o modelo perfeito que vamos poder seguir, nem que nossos amigos jamais irão nos desapontar ou que sempre vamos receber apoio na hora que mais necessitamos. 

Sempre vamos ter dias em que o céu vai escurecer e que o mundo parece que vai desabar sobre a nossa cabeça e muitas dessas vezes vamos estar sozinhos. 

O importante é termos a certeza de que o sol continua lá, atrás das nuvens, aguardando apenas o momento da tempestade passar para ele voltar a brilhar! 

Somos o que fazemos, mas principalmente, somos o que fazemos para mudar o que somos. Por esta razão, precisamos aprender a lidar com os momentos difíceis, com a desilusão, com a dor e encarar os desafios e vencê-los.

O importante não é o que fazem de nos, mas o que nos próprios fazemos daquilo que fazem de nos

Conta-se que um jovem inconformado com tanta desilusão que sofria, decidiu procurar seu Mestre para conversar.  

Depois de ouvi-lo atentamente, o Mestre pediu que o discípulo colocasse uma colher de sal em um copo de água e provasse. 

Qual o gosto? perguntou o Mestre. 

Muito ruim, respondeu o jovem. 

O Mestre, então, o convidou para caminharem e pediu que levasse consigo a mesma medida de sal. Chegando próximo a um belo e límpido lago pediu que o jovem jogasse o sal no lago e que ele bebesse um pouco daquela água. 

Como está o gosto da água? perguntou o Mestre.

Muito boa, respondeu o rapaz.

Você sentiu o gosto do sal? 

Não. 

Então o Mestre explicou que a dor na vida de uma pessoa não muda, mas a sua intensidade vai depender de onde ela for colocada. Quando você estiver decepcionado ou magoado, a única coisa que deve fazer é ampliar o sentido de tudo o que está à sua volta... dando mais valor ao que você tem de bom do que aquilo que perdeu. É deixar de ser copo... para se transformar em lago!

Qual a intensidade e o efeito das decepções em sua vida? Como você reage a elas? Por quê?

Tudo o que acontece com você tem um propósito. Você tem que estar preparado e aberto para aprender as suas lições. 

A diferença fundamental entre o homem comum e o guerreiro é que o guerreiro encara tudo como desafio, enquanto o homem comum encara tudo como bênção e maldição. Carlos Castañeda 

Foi muito bom estar em sua companhia. 
Um abraço especial 
Isi 

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