Em que quadrinho está esse balão qual e a diferença dele

218 Manual do Professor Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido. a) O que representam as ondulações nos balões de fala ligados ao personagem Cascão? Nesse caso, o contorno ondulado ajuda a representar grito, voz alta. b) Levando em conta o formato do contorno nos balões do quadrinho à esquer- da, pode-se dizer que o tom de voz de Cascão é semelhante ao tom de voz do pai nessa cena? Explique. Não. O contorno ondulado do balão ligado a Cascão indica um tom de voz elevado, enquanto o balão com traçado contínuo ligado ao pai indica tom de fala sem elevação. • E considerando os sinais de pontuação empregados nesse mesmo quadri- nho, pode-se dizer que o tom de voz de Cascão é semelhante ao tom de voz do pai? Explique. c) Agora considere as expressões faciais e corporais do pai e do menino nesses quadrinhos. Que sentimentos ou reações elas indicam em relação ao: • Cascão? raiva X medo surpresa dúvida • pai do Cascão? raiva medo X surpresa dúvida d) Considerando todos os elementos avaliados nesta atividade, descreva o que acontece na cena. O pai de Cascão contava tranquilamente uma história, até que é interrompido pelo filho, que, aos berros, pede a ele que pare de contar a história. O pai fica surpreso com a reação do filho. 6 Agora, observe novamente o último quadrinho e responda: a) Observando o pensamento de Cascão, do que ele tinha realmente medo? b) O pai de Cascão compreendeu do que o filho tinha realmente medo? Ex- plique. Não. O uso das exclamações duplas ao final da fala do menino ajuda a imprimir a ideia de grito; e o uso de reticências ao final da fala do pai indica uma fala sem elevação, mas que fora interrompida. Ele tinha medo da água a que os personagens lendários remetiam. Não. Pelos balões de fala do pai de Cascão é possível concluir que ele achava que o filho estava com medo dos personagens das lendas. 218 Atividade 5, item a • Destaque que os quadrinhos com contorno ondulado nesse caso não são de pensamento, pois não apresentam apêndice em forma de bolhas, mas sim rabichos direcionados ao perso- nagem. Se achar necessário, desenhe um balão de pensa- mento e esse balão de fala com contorno ondulado na lousa para que eles percebam a diferença. Peça a eles que construam fra- ses para um ou outro balão, le- vando em conta o que costumam representar nas HQs: pensamen- to ou tom de voz elevado. Atividade 5, item b • Se achar oportuno, leve para a sala de aula gibis, para que os alunos avaliem os diferentes ba- lões e usos deles em diversas histórias. A exploração do mate- rial pode ser feita em grupos. Acompanhe as pesquisas e aju- de-os a reconhecer as funções de cada balão, considerando sempre o contexto de uso. Atividade 5, item c • Chame a atenção para o uso ex- pressivo da pontuação em toda a HQ, levando-os a identificar como os sinais são utilizados para pro- duzir e intensificar sentidos. • Motive-os a prestar atenção nas exclamações que aparecem ao longo da história, retomando os efeitos de sentido que elas provo- cam, sobretudo nos dois quadri- nhos reproduzidos nesta ativida- de, em que aparecem duplicadas. • Ressalte também o uso das reti- cências nas falas do pai, que aparecem tanto nos quadrinhos narrativos, representando a leitu- ra que ele realiza, quanto na fala do quadrinho (da esquerda) re- produzido na atividade. Comente que, nessa HQ, as reticências acabam sendo usadas nos qua- drinhos narrativos para indicar as pausas entre uma e outra par- te narrada, ligando-as; enquanto, no quadrinho da esquerda, aca- bam indicando pausas dadas pela interrupção da fala pelos gri- tos do Cascão. Atividade 5, item d • Verifique se os alunos reconhecem as reações e/ou sentimentos dos personagens pela análise das expressões faciais e corporais deles nas cenas, destacando que, claro, tudo depende da associação com outros elementos e todo o contexto. • Chame a atenção dos alunos para os recursos visuais que indicam o movimento “desesperado” do Cascão (as nuvenzinhas junto aos pés, os traços próximos à cabeça e aos pés) para fugir da situação desconfortável, bem como para a expressão facial dele, que sugere medo.


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Balão de diálogo é uma convenção gráfica utilizada mais comumente em quadrinhos, tiras e cartoons para permitir palavras (e muito raramente, imagens) deve ser entendida como representação de fala ou pensamentos de um determinado personagem nos quadrinhos. Há muitas vezes uma distinção formal entre o balão que indica pensamentos e aquele que indica palavras ditas em voz alta: o balão que indica pensamentos subjetivos é muitas vezes referido como um balão de pensamentos.[1][2]

Em que quadrinho está esse balão qual e a diferença dele

três balões de diálogo mais comuns (fala, pensamento e grito)

Não se sabe, ao certo, o criador dos balões de diálogo, porém anteriormente ao século XVIII (por volta do século XIII), era usada um antecessor dos balões: os filactérios.[3][4] Essas etiquetas de pergaminho continham a fala de um personagem, escrita de forma sem que houvesse quebra de linhas.

A partir do século XVIII, começou-se a usar balões com palavras, substituindo a etiqueta de diálogo. Eram geralmente usadas em charges políticas. No século XX houve um enorme desenvolvimento da indústria do entretenimento, e a mesma começou a usar estes balões, até os dias atuais estes balões recheiam Histórias em Quadrinhos (BR)/Bandas Desenhadas (PT), mangás, charges, tiras, anedotas e outros tipos de imagem que queira se expressar verbalmente e não-verbalmente ao mesmo tempo.

The Yellow Kid é normalmente creditada como a pioneira no uso de balões de diálogo. Anteriormente nas histórias, as frases eram escritas na camisa amarela da personagem principal, um pouco mais tarde foram usados balões para conter as sentenças.[5]

Os balões de diálogo seguem em geral uma ordem específica para serem lidos. Para melhor e mais rápida compreensão do texto. Esta ordem se diferencia em bandas desenhadas ocidentais e japonesas :

  • banda desenhada ocidental: O primeiro balão a ser lido é o qual estiver mais a esquerda, desprezando se um balão estiver a cima do outro.
  • banda desenhada japonesa: É o oposto, deve ser lido aquele que estiver mais á direita primeiro, também desprezando se um balão estiver a cima de outro.

Existem situações em que dois ou mais personagens no mesmo quadrinho possuam vários balões de diálogo, um em cima ou ligado ao outro, nesse caso, se lê, sim, de cima para baixo, alternando os balões dos personagens, mas sempre começando com o balão mais acima e mais à esquerda (hq)/direita (Mangá), e consecutivamente se seguindo para os balões à direita (BD)/esquerda (Mangá), e posteriormente ao balão abaixo do primeiro.

  1. Marcelo Alencar. «Eye of the Beholder e Mind'». Universo HQ 
  2. Rentroia Iannone, Leila; Iannone, Roberto Antônio (1994). «A linguagem dos quadrinhos». O mundo das histórias em quadrinhos. [S.l.]: Editora Moderna. pp. 69–73. ISBN 8516010082 
  3. Campos de Carvalho, André (2015). «Histórias em quadrinhos: os elementos de uma linguagem». Editora Escala. Conhecimento Prático Literatura (62): 58-63 
  4. Zilda Augusta Anselmo (1975). Histórias em quadrinhos. Petrópolis: Editora Vozes. 41 páginas 
  5. Rentroia Iannone, Leila; Iannone, Roberto Antônio (1994). «Como surgiram as histórias em quadrinhos». O mundo das histórias em quadrinhos. [S.l.]: Editora Moderna. p. 32. ISBN 8516010082 

 

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