Sem conexão Toda mulher já sabe: quando se proxima determinado período do mês, é hora de se preparar para enfrentar a cólica menstrual. E às vezes ela não vem sozinha. - Além da dor em cólica, podem ocorrer outros sintomas e manifestações associadas, como náuseas, diarréia, vômitos, dor nas costas, cansaço, nervosismo, tonteira, dor de cabeça e até desmaio - ressalta a ginecologista e obstetra Denise Gomes. O que nem todo mundo sabe é que nem sempre essas dores são naturais. Elas podem ser causadas pela endometriose, uma doença que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva mas que geralmente não é diagosticada - elas só descobrem quando tentam engravidar e não conseguem. Cólicas muito intensas acompanhadas de alterações urinárias e intestinais e dor na relação sexual podem ser sinais de alerta. A endometriose acontece quando células do endométrio "escapam" e se alojam nos ovários ou no abdômen, onde continuam a se multiplicar e sangrar. A doença nem sempre causa infertilidade, mas dificulta a gravidez, já que os ovários geralmente são os mais atingidos. Para o diagnóstico, são indicados alguns exames laboratoriais, como laparoscopia, ultrassom endovaginal, ressonância magnética e exame de sangue. Segundo Denise, é importante que mulheres que sofrem de cólicas que não melhorem com remédios ou que as impossiblitem de realizar atividades procurem um ginecologista. O tratamento das pacientes com endometriose inicial geralmente consiste em suspender a menstruação com a ajuda de hormônios, através de DIU, pílula ou injeções. Nos casos mais graves, pode ser necessária uma cirurgia para a remoção dos focos da doença. O período menstrual acompanhado de cólicas afeta 76% das mulheres brasileiras todo mês. Deste total, 59% têm dores de cabeça, e 46% sofrem de dores nas costas. Os dados são de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) realizada com o público feminino. A dor das cólicas é causada pela produção de prostaglandina, um hormônio responsável pela contração do útero nessa fase. Além das alterações hormonais e do desconforto, algumas mulheres também sentem enjoos, cansaço e vertigens. A dor, no entanto, é subjetiva. Em casos mais graves, é recomendado procurar um ginecologista que possa prescrever uma medicação específica. Confira dicas que ajudam a prevenir cólicas e amenizam o mal-estar: – Conforto: compressas de água morna no abdômen ou na parte inferior das costas estimulam a irrigação sanguínea, relaxando a musculatura e amenizando o impacto das contrações do útero; – Prevenção: a ingestão de sementes de abóbora, que são ricas em magnésio, diminui a contração muscular e a dor. A indicação é comer 50 g de sementes por 10 dias antes da menstruação; – Alimentos certos: evite o consumo de álcool e alimentos com cafeína, como café, chás, refrigerantes e chocolates. Uma alimentação equilibrada sem excesso e itens gordurosos ajuda a evitar a retenção de líquido e o inchaço. Soja, banana, beterraba, aveia, tofu, couve, abobrinha, salmão, atum e castanha-do-pará são recomendados porque possuem poder anti-inflamatório; Mais sobre o assunto– Atividade física: a prática regular de exercícios físicos libera endorfinas, que agem como analgésicos naturais e melhoram o humor. A prática regular de exercícios físicos, como caminhadas, natação, yoga e ciclismo, pode ajudar a prevenir ou reduzir as cólicas menstruais; – Beba chás: o de canela age como analgésico, os de hortelã e erva-cidreira têm propriedades calmantes que contribuem para o bem-estar; – Faça massagens relaxantes: durante o período de menstruação, é natural sentir-se cansada e sem ânimo. Procure deitar com a barriga para baixo, apoiada em um travesseiro, comprimindo-a. Isso já ameniza as dores e pode garantir uma boa noite de sono nos dias de cólica menstrual.
Sentir anciã de vomito dor no corpo e febre na menstruação e normal ?
Olá. Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas. A sua avaliação clínica através da sua história clínica, suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. A síndrome da tensão pré-menstrual ou síndrome disfórica pré-menstrual pode estar associadas a alterações do humor, dores de cabeças, sintomas neurológicos como alteração do sono, taquicardia, náuseas e vômitos. Não faz parte da síndrome da TPM a febre. A causa da febre precisa ser investigada. Descartando outros problemas de saúde e fechando o diagnóstico de TPM, existe tratamento. Os anticoncepcionais, medicações psicotrópicas, psicoterapia, acupuntura podem ser usadas no tratamento. Faça seus exames de rotina e periódicos. Agende a sua consulta. Converse com o seu médico. Esclareça suas dúvidas.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.
Dores terríveis de cólica que não amenizam com Ponstam, vômitos, enjoos, tontura, fraqueza mesmo após as refeições no período menstruais , pode ser muito preocupante? O que pode ser? O que fazer?
Uma boa consulta ginecológica pode esclarecer e é importante que faça pois tem que afastar endometriose que é quando o sangue da menstruação reflui e vai p trompas , ovários e etc...
Você precisa consultar um ginecologista para uma avaliaçao completa. Algumas causas possiveis de cólica incapacitante são endometriose e adenomiose.
A cólica menstrual possui graduações de dor, mesmo as dores mais fortes, podem ser resolvidas com anti-inflamatórios e analgésicos, avaliação de hábitos de vida, medidas alternativas. Nesse caso, parece que a dor está te incapacitando para as suas funções habituais. Precisa marcar um ginecologista que ele avaliará as possíveis causas, pela anamnese, exame clínico e de imagem, além de avaliar outras medicações para ajudar nesse momento.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico. |