A novela mais popular no mundo

1 de 2 'Laços de Família', 'Caminho das Índias' e 'Avenida Brasil' estão na lista das 10 novelas brasileiras mais exportadas — Foto: Globo 'Laços de Família', 'Caminho das Índias' e 'Avenida Brasil' estão na lista das 10 novelas brasileiras mais exportadas — Foto: Globo

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Quando o assunto é telenovela, o Brasil é uma referência global. Desde os anos 1970, o país é reconhecido internacionalmente pela qualidade e popularidade das suas produções, que hoje em dia cruzam fronteiras e chegam até aos lugares mais remotos - em muitos casos, repetindo ou ainda superando o sucesso feito por aqui.

Por isso, o terceiro episódio da série Telenovela: 70 anos, do podcast Novela das 9 em parceria com o Memória Globo, abre espaço para as obras brasileiras que ganharam o mundo. Descubra curiosidades, como a primeira novela a ser exportada e a primeira a fazer sucesso mundial; relembre as produções que ganharam o Emmy Internacional - o Brasil é o país com o maior número de vitórias na categoria Melhor Novela; e ouça ainda trechos de cenas brasileiras dubladas em outros idiomas!

Tudo isso você confere dando play no episódio 👇

🌎 As 10 novelas mais exportadas

📺 10 - Laços de Família

Atualmente, 86 países já se emocionaram com a icônica cena de Camila (Carolina Dieckmann) raspando a cabeça na obra de Manoel Carlos exibida originalmente em 2000.

📺 9 - Império

Vencedora do Emmy Internacional em 2015, a obra de Aguinaldo Silva já chegou a 88 países, sendo a nona mais vendida para o exterior. Bem que o Comendador José Alfredo (Alexandre Nero) sempre disse que era poderoso, né?

Cora leva tiro no lugar de Zé e ganha beijo do Comendador

📺 8 - Passione

A obra escrita por Silvio de Abreu em 2010 cruzou fronteiras e chegou, até agora, a 91 países - que também ficaram chocados com a "ressurreição" de Totó (Tony Ramos).

2 de 2 Tony Ramos viveu Totó em 'Passione' — Foto: TV Globo Tony Ramos viveu Totó em 'Passione' — Foto: TV Globo

📺 7 - Insensato Coração

Exibida no Brasil em 2011, a telenovela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares já foi comprada por 100 países. Sorte a deles que puderam acompanhar mais um trabalho brilhante de Gloria Pires como Norma.

Insensato Coração: O assassinato de Norma

📺 6 - O Clone

Um hit é um hit, né? 107 países já aclamaram as emoções da trama de Gloria Perez exibida em 2001 e a icônica dança do ventre de Jade (Giovanna Antonelli).

Jade dança para Lucas nas ruinas

📺 5 - Da Cor do Pecado

Também exportada para 107 países, a novela de 2004, de autoria de João Emanuel Carneiro, fez a inigualável família Sardinha ganhar o mundo.

Da Cor do Pecado: A família Sardinha aumenta

📺 4 - Caminho das Índias

A primeira novela brasileira a faturar o Emmy Internacional é também uma das mais exportadas atualmente: 117 países já se emocionaram com a história escrita por Gloria Perez em 2009 e puderam conferir esse espetáculo de abertura!

Caminho das Índias (2009): Abertura

🥉 3 - A Vida da Gente

A terceira novela mais exportada do país já foi exibida em 132 países. Exibida em 2011, a história de Lícia Manzo comoveu o público com o drama das irmãs Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manuela (Marjorie Estiano).

🥈 2 - Totalmente Demais

Até agora, 135 países já conferiram a obra de 2016 escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm. Até porque... como não se apaixonar por essa história de Eliza (Marina Ruy Barbosa)?

Eliza vence o concurso Garota Totalmente Demais

🥇 1 - Avenida Brasil

Campeã de vendas e fenômeno de repercussão, Avenida Brasil, escrita em 2012 por João Emanuel Carneiro, repetiu o sucesso em vários lugares do mundo e já chegou a 148 países, ao todo. A Organização das Nações Unidas reconhece que o planeta tem 193 nações. Ou seja, é definitivamente uma aclamação internacional do Oi Oi Oi!

Avenida Brasil: "Me serve, vadia"

🌎 Os países que mais compram

O podcast também conta quais são os 5 países que mais importam novelas brasileiras. Argentina e Portugal estão na lista. Quer saber quais são os outros? Então...

OUÇA O EPISÓDIO NA ÍNTEGRA! 👇

A série Telenovela: 70 anos, do podcast Novela das 9, tem produção, roteiro e apresentação de Vitor Gilard, Eduardo Wolff e Samyta Nunes, com apoio de Manuela Fantinato, Fernanda Chinelli e Paula Franca, do Memória Globo. A edição é de Thiago Jacobs. Este episódio também conta com a colaboração da área de Negócios Internacionais e do Acervo Globo.

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O Brasil é um dos maiores e melhores produtores de novelas no mundo. Muitas produções que hoje até viraram clássicos reconhecidos internacionalmente, foram produções locais. Há novelas de grande sucesso no país que viraram famosas na América Latina, a Europa, África e até Meio Oriente. E outras foram tão populares que afetaram o comportamento social.

Certo é que as novelas são tão tradicionais quanto o samba ou futebol no Brasil. Não há diferencias de gênero, idade, ou status social, todo mundo já virou fã de novela em algum momento da vida. Confira quais são as melhores novelas brasileiras e de uma checada na sua lista pessoal.

25. Gabriela (Walter George Durst, 1975)

A lendária Sônia Braga, teoricamente, não seria a escolha ideal para dar vida a morenice brejeira da personagem de Jorge Amado.

Precisou subir em um telhado e regatar uma pipa para provar o contrário. Convenceu até ao ator italiano Marcello Mastroianni.

24. Rainha da Sucata (Silvio de Abreu, 1990)

A guerra entre os novos ricos e a decadente elite paulista é o pano de fundo da trama, sobre uma mulher que sai do nada e constrói um império baseado na compra e venda de sucata.

A cena clássica que todo mundo lembra é a do Mario do Carmo tomando um banho de lama, numa referência ao clássico do terror Carrie, a Estranha.

23. Roda de fogo (Lauro César Muniz, 1986)

As crises de cefaleia do inescrupuloso Renato Villar, interpretado pelo mestre Tarcísio Meira, renderam cenas inesquecíveis. A estranha relação sadomasoquista discreta vivida pelo fantástico vilão Mario Liberato e seu mordomo-amante Jacinto não foi entendida por muita gente.

Mas a culpa é sempre do mordomo. Principalmente quando ele é um ex-torturador do Regime Militar.

22. Por amor (Manoel Carlos, 1997)

O sucesso foi fazer uma novela em que todos os conflitos acontecem por amor. A produção achou que seria bom escalar a Regina Duarte e a Gabriela Duarte como mãe e filha, mas não deu certo. 

Não dava para acreditar que o personagem de Fábio Assunção se interesse pela mocinha chata interpretada com pouco carisma por Gabriela. São os mistérios do amor.

21. Mandala (Dias Gomes 1987)

A telenovela brasileira exibida pela TV Globo entre 1987 e 1988 é uma livre adaptação da peça de teatro Édipo Rei, tragédia grega de Sófocles.

Uma das músicas da trilha, O Amor e o Poder se tornou um clássico na época. Outro destaque foi a canção Pra Sempre Vou Te Amar que virou um gigantesco sucesso no Brasil em todos os programas de TV e rádios.

20. Saramandaia (Dias Gomes, 1976)

A meados da década do 70 o grande dramaturgo Dias Gomes Levou para televisão o boom da literatura fantástica latino-americana.

Tentaram fazer de novo na decada dos 90, mas sem o clima do boom não teve graça. Até para voar precisa ter o tempo certo.

19. Escrava Isaura (Gilberto Braga, 1976)

A trama é uma adaptação do romance A Escrava Isaura, escrito por Bernardo Guimarães. A autoria é de Gilberto Braga e a direção, de Herval Rossano.

A novela de época definiu as regras do gênero. Envelheceu bastante, no tom e no ritmo, mas será sempre um marco.

18. Mulheres de areia (Ivani Ribeiro, 1993)

O clássico tema da gêmea má em confronto com a gêmea boa no melhor estilo brasileiro. Um primor de atuação de Glória Pires, sobretudo nas cenas em que uma gêmea finge que é a outra gêmea fingindo que é ela mesma.

Para escrever a trama, Ribeiro se inspirou em uma radionovela própria chamada As Noivas Morrem no Mar, de 1965. 

17. Que Rei sou eu (Cassiano Gabus Mendes, 1989)

A novela é uma homenagem aos antigos filmes de capa e espada e sátira ao Brasil da redemocratização. Gerou um personagem icônico: o maléfico mago Ravengar, interpretado por Antônio Abujamra.

Dessa novela podemos lembrar a cena clássica do duelo final entre o Príncipe e o Mendigo.

16. Guerra dos sexos (Silvio de Abreu, 1983)

Guerra dos Sexos foi uma telenovela brasileira produzida e exibida pela TV Globo, no clássico horário das 19 horas.

Escrita por Sílvio de Abreu, com colaboração de Carlos Lombardi, a novela abordou, conforme o nome indicava, os conflitos entre homens e mulheres.

15. Vereda Tropical (Carlos Lombardi, 1984)

Vereda Tropical foi a primeira novela de Carlos Lombardi na TV Globo e contou com argumento e supervisão de texto de Silvio de Abreu, com quem já havia trabalhado no roteiro de Jogo da Vida e Guerra dos Sexos.

Entre os melhores momentos da história, da para lembrar a saga do jogador de futebol Luca indo do Cantareira para o Corinthians, Super Téo voando, uma enfermeira sádica e a voz rouca de Verônica.

14. Ti-ti-ti (Cassiano Gabus Mendes, 1985)

As rivalidades entre Ariclenes Almeida e André Spina, que vêm desde a infância, se tornam mais acirradas quando Ari resolve entrar no terreno profissional de André, um conceituado estilista da alta sociedade paulistana, conhecido como Jacques Leclair.

Foi a 35ª novela das sete exibida pela TV Globo. Escrita por Cassiano Gabus Mendes, com colaboração de Luís Carlos Fusco e direção de Wolf Maya e Fred Confalonieri.

13. Bebê a bordo (Carlos Lombardi, 1988)

Mais uma novela das sete da TV Globo. Dessa vez a número 40, escrita por Carlos Lombardi com colaboração de Luís Carlos Fusco e Maurício Arruda.

O fio condutor da história, ambientada em São Paulo, é a relação da pequena Helena com Ana, Laura e Tonico Ladeira. Depois de se envolver em um assalto, Ana dá à luz a criança no carro de Tonico, mas a abandona para conseguir fugir da polícia.

12. Kubanacan (Carlos Lombardi, 2003)

Carlos Lombardi inspirou-se na telenovela Que Rei Sou Eu?, de Cassiano Gabus Mendes, ao também utilizar a sátira política como crítica aos problemas sociais enfrentados no Brasil naquele momento, como a pobreza excessiva, a situação precária da saúde e a falta de escolas.

Poucos entenderam seu brilhante humor nonsense. Foi uma sátira demolidora das republiquetas de banana da América Central.

11. Elas por elas (Cassiano Gabus Mendes, 1982)

A trama de Elas por Elas é centrada na história de sete amigas dos tempos de colégio - Márcia, Natália, Wanda, Helena, Adriana, Carmem e Marlene - que não se veem há vinte anos.

O detetive de terno listrado Mário Fofoca e seu fusca prateado carregaram a novela nas costas, ou no porta-malas.

10. Da cor do pecado (João Emanuel Carneiro, 2004)

No final da década de 1960, o empresário Afonso Lambertini tem um romance com uma copeira da sua mansão, Edilásia Sardinha, que engravida. Afonso é marido de Sílvia, mulher de saúde frágil a quem ama, e abre o jogo para a esposa.

Da Cor do Pecado já foi vendida para mais de mais de 100 países e é a segunda novela mais exportada pela TV Globo depois de Avenida Brasil. 

9. Terra Nostra (Ruy Barbosa, 1999)

A novela estrelada por Thiago Lacerda e Ana Paula Arósio faz referência á chegada da imigração italiana pro Brasil no final do século XIX e ao difícil romance de dois jovens numa terra nova.

Terra Nostra teve grandes esforços de produção para resolver as dificuldades de ter uma ambientação histórica tão grande e é outro grande sucesso internacional. Foi transmitida em mais de 80 países entre América Latina, Asia e Europa.

8. Rei do Gado (Ruy Barbosa, 1997)

Rei do Gado é a história do latifundiário Bruno Mezenga com a Luana, ambos descendentes de duas famílias de imigrantes italianos rivais. A novela gerou muito debate sobre a luta pela terra que ultrapassou o universo ficcional e ganhou repercussão na mídia e na sociedade em geral.

Como já é costume no gênero da novela brasileira, Rei do gado percorre durante anos na própria história. Uma sorte de Romeu e Julieta que atravessa gerações e que gerou intensos debates num país severamente atingido pela questão agraria. 

7. Senhora do destino (Aguinaldo Silva, 2004)

Senhora do destino é a novela brasileira com maior audiência meia desde os anos 2000.
A história começa em dezembro de 1968, entre a pobreza de uma vila no estado nordestino de Pernambuco e as ruas agitadas do Rio de Janeiro. O romance mostrará a viagem de uma jovem camponesa em busca de um futuro melhor, depois de ser abandonada pelo marido e pai de seus cinco filhos.

Senhora do destino não conta a história de ricos e pobres separados pelas diferenças sociais e econômicas que se repetem com tanta frequência no mundo das novelas. Neste caso, trata-se de contar a história de uma mulher a quem a vida bate uma má passada e como, através do drama do roubo de um bebê, ela consegue chegar à frente, dar a volta ao infortúnio e se tornar a senhora do destino.

6. Xica da Silva (Walcyr Carrasco, 1996)

Esta novela é inspirada na vida de Xica da Silva, uma das mulheres mais famosas do Brasil, que foi uma escrava liberta que viveu em meados do século XVIII na aldeia de Tijuco (hoje Diamantina, Minas Gerais), com o comandante da época com quem teve treze filhos e se tornou a pessoa mais rica e poderosa da região.

É considerada uma das histórias mais famosas sobre a escravidão, junto com A escrava Isaura. Sua transmissão gerou controvérsia por suas cenas de nudez e violência. A história é narrada com momentos cômicos, dramáticos e eróticos, sendo esta mistura bastante bem-sucedida em atrair o público para os enredos sociais que são o pano de fundo das histórias ambientadas em Tijuco.

5.- Avenida Brasil (João Emanuel Carneiro, 2012)

Estrelando Débora Falabella, Cauã Reymond e Murilo Benício; e com a participação antagônica de Adriana Esteves e Marcello Novaes, Avenida Brasil se tornou a novela brasileira mais licenciada no exterior atingindo 150 países e com tradução em mais de 20 idiomas.

O grande sucesso da história que envolve a vida da Rita é considerada uma das maiores novelas de todos os tempos, ficando em segundo lugar só após de Yo soy Betty, la fea.

4. Laços de família (Manoel Carlos, 2000)

Instalada no Leblon, ao sul do Rio de Janeiro, a novela aponta para a complexidade do amor e das relações familiares, especialmente entre pais e filhos. Laços de família apresenta de forma central o sacrifício de Helena, que abandona seu amor por Edu por sua filha Camila. Helena decide romper com o Edu e deixar o caminho livre para sua filha.

Camila descobre que ela tem leucemia. A doença revela o conflito que Helena sempre escondeu a verdadeira identidade de seu pai, Pedro, de sua filha. O clímax da novela ocorre quando a protagonista decide engravidar a fim de gerar um doador de medula óssea para sua filha.

3. Pantanal (Ruy Barbosa, 1990)

Pantanal é outro grande clássico da novela brasileira que se você ainda não assistiu terá oportunidade conhecer com a remake que a Globo já confirmou para 2022. 

José Leoncio é um fazendeiro que após de conhecer a Madeleine no Río, eles se casam e vão morar no Pantanal. Mas Madeleine não consegue se adaptar com a vida rural e foge de novo para cidade. Pantanal foi televisada pela Rede Manchete e é lembrada por ter sido a novela que derribou a Rede Globo do pódio das novelas brasileiras. 

2. O Clone (Glória Perez, 2001)

Os anos 2000 trouxeram para a novela brasileira um período marcado por grandes histórias e atores de peso em cena. Em outubro de 2001 começou a ser exibida no clássico horário das 20hs na Rede Globo, O Clone. Escrita pela autora Glória Perez é hoje uma das maiores novelas da história do Brasil e do mundo, porém, teve dificuldades para o projeto ser aceito.

O Clone é a história de Jade -Giovanna Antonelli- e Lucas -Murilo Benício-, que é gêmeo com Diogo. Jade chega em Marrocos após a morte de sua mãe no Río. Lucas conhece por acaso a Jade numa viagem e se apaixonam perdidamente. Mas as tradições muçulmanas impedem-lhes de ficar juntos.

1. Roque Santeiro (Dias Gomes, 1985)

A versão original de 1975 foi censurada pela ditadura militar no próprio dia da estreia, e foi só em 1985 que a história do Roque Santeiro conseguiu estar no ar. É considerada a novela com a maior meia de audiência de todos os tempos. Quer dizer que durante seus 209 episódios, a novela manteve grandes números de audiência.

A novela, escrita pelo dramaturgo Alfredo Dias Gomes, conta a história do Roque Santeiro, quem é apelidado assim por causa de esculpir imagens sacras. Roque foi dado por morto na defesa de Asa Branca dos capangas do perigoso Navalahada, que invadiram a cidade. Mas ele não está morto, e dezessete anos depois volta para dar fim ao mito que tinha sido criado. 
 

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