A expressao populismo que incorpora lemas do tipo

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por Giorgio Vasari e transmite uma visão depreciativa da cultura clássica e valorativa da cultura medieval. b) As alterações culturais experimentadas durante o renascimento limitaram-se a questões estéticas, completamente divorciadas das transformações sociais, políticas, religiosas e econômicas do período. c) Cenas do Antigo Testamento, episódios da vida de Jesus, retratos de santos e mártires compunham os principais temas da arte renascentista, eviden- ciando uma perspectiva teocêntrica de valorização do sagrado. d) A propagação da cultura renascentista esteve articulada ao impulso das atividades mercantis e ao desenvolvimento da imprensa, que possibilitou a difusão em maior escala das obras literárias. 2. (Uniaraxá-MG) “O renascimento não pode ser considerado como um simples retorno à cultura greco-romana, por uma razão evidente: nenhuma cultura renasce fora de seu tempo”. (Cotrim, 1993). Relacionado ao renascimento podemos afi rmar, exceto: a) a infl uência da cultura greco-romana na Itália difi cultou a produção de obras de arte; b) dentre os principais valores do renascimento destaca-se o antropocentris- mo; c) os burgueses enriquecidos protegiam os artistas, sendo denominados mecenas; d) o renascimento está intimamente ligado ao desenvolvimento econômico ocorrido na Itália. ManualCompacto - Sociologia.indd 41ManualCompacto - Sociologia.indd 41 09/09/11 11:3509/09/11 11:35 Process BlackProcess Black Capítulo 2 – A sociologia pré-científi ca42 3. (UFC-CE) Leia um trecho da obra de Tomás Morus. Quando reconsidero ou observo os estados fl orescentes, não vejo neles, Deus me perdoe, senão uma espécie de conspiração dos ricos para cuidar de seus interesses pessoais. Tomás Morus. A utopia. Porto Alegre: L&PM, 1997. p. 163. Este trecho do livro Utopia, de Tomás Morus, publicado em 1516, no qual o autor descreve um lugar imaginário sem propriedade privada nem dinheiro, onde prevalece a preocupação com a felicidade coletiva, deve ser atribuído ao seguinte movimento: a) ao renascimento, movimento de renovação cultural que se preocupava com o homem e sua organização social. b) ao anarquismo, que pregava a destruição do Estado. c) ao iluminismo, que propunha a divisão dos três poderes: legislativo, exe- cutivo e judiciário. d) ao socialismo, que propunha a tomada do poder pelo proletariado. e) à Reforma Protestante, que questionava o poder da Igreja de Roma de interferir nas políticas nacionais. 4. (PUC-PR) O fi lósofo italiano Nicolau Maquiavel observou que havia uma dis- tância entre o ideal de política e a realidade política de sua época. Na sua obra O príncipe, nos diz: Não pode e não deve um príncipe prudente manter a palavra empenhada quando tal observância se volte contra ele e hajam desaparecido as raízes que a motivaram. [...] Nas ações de todos os homens, especialmente os príncipes, [...] os fi ns é que contam. Faça, pois, o príncipe tudo para alcançar e manter o poder; os meios de que se valer serão sempre julgados honrosos e louvados por todos, porque o vulgo atenta sempre para aquilo que parece ser e para os resultados. Nicolau Maquiavel. O príncipe. Segundo o texto, é correto afi rmar que: I. Para Maquiavel, a política, fundamentada na moral cristã, tem como ob- jetivo a manutenção do poder do estado. II. O governante deve fazer aquilo que, a cada momento, mostrar-se inte- ressante para conservar seu poder. Não está ligado a uma questão moral, mas a uma decisão que atente contra a lógica do poder. III. Moral e política caminham juntas, por isso os fi ns justifi cam os meios. IV. Maquiavel defi ne a vida social como um campo de forças, que por sua vez devem se manter equilibradas para prosperar. Estão corretas as afi rmativas: a) I, II, III. b) Somente II e IV. c) Somente I e III. d) II, III, IV. e) Somente II e III. ManualCompacto - Sociologia.indd 42ManualCompacto - Sociologia.indd 42 09/09/11 11:3509/09/11 11:35 Process BlackProcess Black Capítulo 2 – A sociologia pré-científi ca 43 5. (PUC-RJ) Analise as afi rmativas abaixo referentes ao iluminismo: I. Muitas das ideias propostas pelos fi lósofos iluministas são, hoje, elementos essenciais da identidade da sociedade ocidental. II. O pensamento iluminista caracterizou-se pela ênfase conferida à razão, entendida como inerente à condição humana. III. Diversos pensadores iluministas conferiram uma importância central à educação enquanto instrumento promotor da civilização. IV. A fi losofi a iluminista proclamou a liberdade como direito incontestável de todo ser humano. Assinale: a) se apenas a afi rmativa II estiver correta. b) se apenas as afi rmativas I e IV estiverem corretas. c) se apenas as afi rmativas II e III estiverem corretas. d) se apenas as afi rmativas I, II e IV estiverem corretas. e) se todas as afi rmativas estiverem corretas. 6. (FESP) A expressão “populismo”, que incorpora lemas do tipo “rouba, mas faz”, defi ne um estilo onde o político: a) tem, necessariamente, origem popular; b) só faz promessas que pode cumprir depois de eleito; c) deve pertencer a um partido que congrega apenas trabalhadores; d) faz do nacionalismo a sua única bandeira; e) conquista as massas com apelos emocionais e atraentes. 7. (Fuvest-SP) Leia o texto. A autoridade do príncipe é limitada pelas leis da natureza e do estado [...] O príncipe não pode, portanto, dispor de seu poder e de seus súditos sem o consentimento da nação e independentemente da escolha estabelecida no contrato de submissão. Diderot, artigo “Autoridade política”. Em: Enciclopédia. 1751. Tendo por base esse texto da Enciclopédia, é correto afi rmar que o autor: a) pressupunha, como os demais iluministas, que os direitos de cidadania política eram iguais para todos os grupos sociais e étnicos. b) propunha o princípio político que estabelecia leis para legitimar o poder republicano e democrático. c) apoiava uma política para o estado, submetida aos princípios da escolha dos dirigentes da nação, por meio do voto universal. d) acreditava, como os demais fi lósofos do iluminismo, na revolução armada como único meio para a deposição de monarcas absolutistas. e) defendia, como a maioria dos fi lósofos iluministas, os princípios do libera- lismo político que se contrapunham aos regimes absolutistas. ManualCompacto - Sociologia.indd 43ManualCompacto - Sociologia.indd 43 09/09/11 11:3509/09/11 11:35 Process BlackProcess Black Capítulo 2 – A sociologia pré-científi ca44 8. Em decorrência de um grande movimento intelectual que se iniciou na Inglaterra do século XVII, mas teve como epicentro a França e se disseminou por várias regiões do mundo ocidental, o século XVIII europeu foi conhecido como: a) século das trevas b) liberalismo c) século das luzes d) século da utopia e) século do mercantilismo 9. Maquiavel é considerado: a) o pai da metafísica b) o criador da ciência política c) o pai da fi cção científi ca d) o fundador do comunismo e) o criador da psicologia moderna ManualCompacto - Sociologia.indd 44ManualCompacto - Sociologia.indd 44 09/09/11 11:3509/09/11 11:35 Process BlackProcess Black Capítulo 2 – A sociologia pré-científi ca 45 Descomplicando a sociologia (Enem) Leia os textos […] um operário desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afi a nas pontas para a colocação da cabeça do alfi nete; para fazer a cabeça do alfi nete requerem-se 3 ou 4 operações diferentes […] Adam Smith. A Riqueza das nações. São Paulo: Nova Cultural, 1985. vol. 1. A respeito do texto e do quadrinho são feitas as seguintes afi rmações: I. Ambos retratam a intensa divisão do trabalho, à qual são submetidos os operários. II. O texto refere-se à produção informatizada, e o quadrinho, à produção artesanal. III. Ambos contêm a ideia de que o produto da atividade industrial não depende do conhecimento de todo o processo por parte do operário. Dentre essas afi rmações, apenas: a) I está correta. b) II está correta. c) III

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propriedade rural, com a divisão das grandes fazendas, para incentivar o livre comércio sem intervenção governamental. d) política de elevação do nível de vida dos trabalhadores, assegu rando-lhes serviços previdenciários graças aos saldos acumu lados durante a Segunda Guerra. e) busca de uma linha ideológica de combate ao nacionalismo, na defesa dos ideais imperialistas dos Estados Unidos. 3. (FATEC) – Na década de 1950, a política da Argentina sofreu várias críticas dos que acreditavam ser o peronismo um regime populista. Isso se deu porque o peronismo a) conteve o movimento sindical, o que constituiu um desestímulo para a massa operária. b) beneficiou, sobretudo, as classes ligadas ao capitalismo indus trial. c) realizou muitas mudanças estruturais para assegurar o sucesso do justicialismo. d) terminou com o programa de nacionalização das ferrovias im plan tado anteriormente. e) diminuiu, sensivelmente, o controle estatal sobre a pro dução. 4. (FESP) – A expressão “populismo”, que incorpora lemas do tipo “rou ba mas faz”, define um estilo em que o político a) tem, necessariamente, origem popular. b) só faz promessas que pode cumprir depois de eleito. c) deve pertencer a um partido que congrega apenas trabalha - do res. d) faz do nacionalismo a sua única bandeira. e) conquista as massas com apelos emocionais e atraentes. 5. O peronismo na Argentina (1946-1955) caracterizou-se por uma política populista com forte inspiração nas doutrinas fascistas do pós-guerra. Essa relação é percebida no a) caráter autoritário do governo, com forte organização das massas e constantes acusações de corrupção e de tortura dos opositores. b) ingresso de imigrantes europeus que ampliavam a mão de obra especializada na construção de ferrovias e na indus - trialização. c) refúgio aos nazistas e a seus colaboradores europeus, causando tensões com o governo dos Estados Unidos. d) surgimento do Grupo de Oficiais Unidos no interior do exército, que atuava em nome da ordem e dos valores cristãos. e) apoio à União Democrática, frente eleitoral que aglutinava conservadores, radicais, democratas progressistas, socialistas e comunistas. 6. “Nós sabemos perfeitamente, ainda que Perón em sua humildade não queira falar de si mesmo, que ele é tudo. É a alma, o nervo, a esperança e a realidade do povo argentino. Nós sabemos que sol só há um, e que aqui, em nosso movimento, há um só homem que tem luz própria: Perón. Todos nos alimentamos de sua luz.” (PENA, Milcíades. “El Peronismo”. Buenos Aires: Ed. Fichas, 1973. Seleção de Documentos para a História) Tomando como referência a citação acima, analise as políticas trabalhista e cultural empreendidas pelo governo peronista na Argentina. 7. O terceiro dos veículos de massa era inteiramente novo: rádio. [...] O rádio transformava a vida dos pobres, e sobretudo das mulheres pobres presas ao lar, como nada fizera antes. Trazia o mundo à sua sala. Daí em diante, os mais solitários não precisavam mais ficar inteiramente a sós. E toda a gama do que podia ser dito, cantado, tocado ou de outro modo expresso em som estava agora ao alcance deles. [...] sua capacidade de falar simultaneamente a incontáveis milhões, cada um deles sentindo-se abordado como indivíduo, transformava-o numa ferramenta inconcebivelmente poderosa de informação de massa, como governantes e vendedores logo perceberam... (Eric Hobsbawm. “As artes” – 1914-1945, in “Era dos extremos. O breve século XX – 1914-1991”.) A veiculação de propaganda política pelo rádio foi um recurso amplamente usado pelos governos populistas de Vargas e Perón na América Latina. A transmissão de discursos presidenciais especialmente direcionados aos ouvintes tinha por objetivo principal a) ampliar a participação popular nas esferas do poder político do Estado. b) informar a população da situação econômica do país e das medidas aprovadas pelo Congresso. c) promover a identificação do cidadão com o líder político, autointitulado protetor dos pobres. d) assegurar a não realização de greves e reivindicações trabalhistas que prejudicassem a estabilidade nacional. e) veicular campanhas sociais contra o analfabetismo, a fome e as mazelas que atingiam a população humilde. C3_3A_TAREF_CONV_His_Lis 28/04/11 17:27 Página 121 122 – Módulo 19 – O Neocolonialismo 1. (UFC) – Nas últimas décadas do século XIX, uma nova onda colonialista levou à partitha quase total da África e da Ásia entre países industrializados. Essa fase do imperialismo capitalista foi motivada, fundamentalmente, a) pelo interesse em importar bens manufaturados da Índia, China e África Islâmica; foi estimulada por países industriais emergentes, como Bélgica, Alemanha e Japão. b) por uma política religiosa e missionária que visava difundir o cristianismo no mundo; foi liderada pelos países católicos europeus, como a França e a Bélgica. c) pela exigência, imposta pelo cientificismo positivista, de ocupar os territórios a serem estudados; foi impulsionada pela Grã-Bretanha. d) pela necessidade de se obterem matérias-primas a baixo custo; foi facilitada pela política imperialista praticada pelos Estados Unidos. e) pelo interesse em continuar a expandir o capitalismo em um período de crise; foi liderada pela Grã-Bretanha e França. Resolução Existe um consenso generalizado de que o neocolonialismo foi posto em prática para superar os efeitos da crise de 1873 – embora, na verdade, a corrida colonial tenha começado antes daquela data. De qualquer forma, a Grã-Bretanha e França foram as potências industriais que lideraram esse processo. Resposta: E 2. (MACKENZIE) – O chanceler alemão Otto von Bismarck organizou uma importante reunião, a Conferência de Berlim (1885). Participaram desse encontro representantes de 15 países europeus, além dos Estados Unidos da América. O objetivo dessa reunião foi a) estabelecer as bases da Política de Alianças. b) partilhar o continente africano. c) definir condições para o equilíbrio europeu. d) criar a Liga dos Três Imperadores. e) organizar o Zollverein. Resolução Na verdade, a Conferência de Berlim foi convocada por Bismarck para reconhecer o “Estado Independente do Congo” como propriedade do rei Leopoldo II da Bélgica. Entretanto, ela também lançou as bases para posteriores negociações sobre a divisão do continente africano entre as potências europeias. Resposta: B Módulo 20 – Fatores e Operações Militares da Primeira Guerra Mundial 3. (EsPCEx) – “É este o momento lógico e histórico de nossa intervenção. Nossos antigos aliados [Alemanha e Áustria- -Hungria] sempre tiveram interesses próprios, diferentes dos da Itália (...) Para participar do equilíbrio europeu, a Itália enfrentava o incrível paradoxo de estar aliada com a sua inimiga natural, a Áustria (...) Chegou o dia no qual a Itália teve que decidir-se pelos Aliados.” (Discurso do deputado Vittório Emmanuele Orlando, no Teatro Massimo de Palermo, em 21 de novembro de 1915. In JANOTTI, Maria de Lourdes. A Pri mei ra Grande Guerra – o confronto de imperialismos. São Paulo: Atual, 1992, pp. 34-35.) O texto acima demonstra a opção da Itália de entrar na Primeira Guerra Mundial ao lado da Inglaterra, França e Rússia, desprezando seus antigos aliados, Alemanha e Áustria. O texto também se refere à Áustria como a “inimiga natural” da Itália, o que contribuiu para a posição italiana no conflito. Essa situação de “inimiga natural” deve ser atribuída a) ao fracasso da Itália perante os austríacos na con quista da Etiópia. b) à busca de uma saída para o mar, empreendida pela Áustria em detrimento da Itália. c) ao revanchismo gerado pela derrota da Itália na Guerra Áustro-Prussiana. d) à concorrência imperialista da Áustria contra a Itália na disputa pela Líbia. e) à ocupação austríaca de territórios considerados italianos, como Trieste e Trento. Resolução As cidades de Trento e Trieste, apesar

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